Orla de Nápoles (IT) X praia de Copacabana: as similaridades do réveillon
Polo ItaliaNoRio inaugura a mostra “Napoli Explosion. Fogos, Cores, Luzes”, do fotógrafo Mario Amura
O consulado italiano no Rio anda tão ativo que, em número de eventos, já está quase batendo torcedor do Flamengo em final de campeonato. E, nessa quarta (10/12), o Polo ItaliaNoRio inaugurou a mostra “Napoli Explosion. Fogos, Cores, Luzes”, do fotógrafo Mario Amura.
São 20 imagens de cenas que, para o carioca, parecem familiares — fogos de artifício, praia e gente animada, mas com outro conceito. Em Nápoles, no réveillon, cada morador leva os próprios fogos para a orla, transformando a cidade numa constelação.
Há dez anos, Mario sobe um monte na cidade italiana, enfrentando a friaca de dezembro, para registrar o espetáculo que, em vez de patrocinado pela Prefeitura, são uma forma de encarar o medo do Vesúvio enquanto os cariocas entregam os receios ao mar, para os orixás, eles devolvem os deles em direção ao vulcão — uma espécie de terapia coletiva pirotécnica.
“Todo dia 31 de dezembro, subo o Monte Faito com uma equipe de amigos para observar esse rito coletivo. Lá do alto, a cidade se transforma em um horizonte invertido, uma paisagem cósmica onde os fogos se tornam pinceladas de pura emoção”, contou Mario, que só chega ao Rio em janeiro, mas tem planos de fotografar a virada 2026-2027 na cidade. Pela 1ª vez em 10 anos ele não vai subir o monte italiano e vai morrer de calor por aqui.
As fotos não são registros documentais, mas quase pinturas impressionistas: luzes transformadas em pinceladas, traços flutuantes, abstrações.
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