Lu Lacerda
Por Lu Lacerda
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O retorno de Rogério de Andrade ao Rio perto do carnaval
A vida carioca é uma eterna inspiração para séries de ficção, seja “Vale o Escrito” ou “Os Donos do Jogo”
A vida carioca é uma eterna inspiração para séries de ficção, seja “Vale o Escrito” ou “Os Donos do Jogo”. Agora, mais um capítulo: a volta de Rogério de Andrade ao Rio. Não se pode dizer que a vida vá bem para o Rogério, mas essa é uma grande mudança para quem estava num presídio federal de segurança máxima em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, desde o fim de 2024, acusado de ter mandado executar o rival Fernando Iggnácio, morto há cinco anos no heliporto do Recreio dos Bandeirantes.
Segundo Vera Araújo, jornalista investigativa das mais destacadas do país, Rogério vem sofrendo de ansiedade, dormindo mal, apresenta hipertensão, alteração de colesterol e obstrução na artéria subclávia. Certamente herança de uma das tragédias pessoais mais duras vividas por ele: em 2010 viu o filho morrer por explosivos na sua frente, num atentado por disputa de pontos de jogo.
Embora ele já pleiteasse o retorno havia algum tempo, esse período coincide com os preparativos do carnaval — Rogério é patrono da Mocidade Independente de Padre Miguel, presidida por Flávio Santos, que também foi alvo de operações policiais em outubro e esteve sob custódia da Justiça. A rainha de bateria da escola é Fabíola de Andrade, mulher de Rogério.
Rogério volta com menos músculos, cabelos mais brancos e “hablando español”, em curso de línguas, além de agropecuária, leitura para remição de pena e concurso de redação sobre saúde indígena.
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