O velório será na ABL (onde ele ocupava a Cadeira 7), neste sábado (15/02), a partir das 9h; em seguida, cremado no Caju
Por lu.lacerda
Atualizado em 14 fev 2025, 16h56 - Publicado em 14 fev 2025, 12h00
Homenagem a Cacá Diegues: com Betty Faria, Gilberto Gil, Fernanda Montenegro, Lázaro Ramos e com a mulher, Renata Magalhães (Cristina Granato/Divulgação)
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Renata Magalhães, Isabel e Cacá Diegues (Cristina Granato/Divulgação) Betty Faria, musa de Cacá em “Bye Bye Brasil”, e Cacá Diegues em show de Maria Bethânia na década de 1980 (Cristina Granato/Divulgação)
Cacá Diegues, Flora e Gilberto Gil com Renata Magalhães, em 2008 (Cristina Granato/Divulgação) Flora Diegues (1986-2019), Cacá Diegues e Júlia Diegues, em 2004 (Cristina Granato/Divulgação) Cacá Diegues, Fernanda Montenegro, Lazaro Ramos e Jo, em 2007 (Cristina Granato/Divulgação) Daniela Mercury, Cacá Diegues e Lucia Veríssimo, em 2006 (Cristina Granato/Divulgação) Zelito Vianna, Roberto D’Avila, Ferreira Gullar e Cacá Diegues (Cristina Granato/Divulgação)
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Arnaldo Jabor e Cacá Diegues, em 2005 (Cristina Granato/Divulgação) Cacá Diegues, Renata Magalhães e Ruy Guerra (Cristina Granato/Divulgação) Cacá Diegues, Daniel Filho e Tony Ramos (Cristina Granato/Divulgação) Andréa Beltrão, Milton Gonçalves, José Wilker e Cacá Diegues, em 2013 (Cristina Granato/Divulgação) Betty Faria e Cacá Diegues, em 2014 (Cristina Granato/Divulgação)
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Antonio Pitanga, Tony Garrido e Cacá Diegues, em 2008 (Cristina Granato/Divulgação) Zuenir Ventura e Cacá Diegues, na posse de Cacá, em 2019 (Cristina Granato/Divulgação) Cacá Diegues, Antônio Cicero e Suzana de Moraes, em 2006 (Cristina Granato/Divulgação) Paula Lavigne, Cacá Diegues e Renata Magalhães (Cristina Granato/Divulgação) José Eduardo Agualusa, Isabel e Cacá Diegues, em 2007 (Cristina Granato/Divulgação)
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Cacá Diegues e Malu Mader, em 2006 (Cristina Granato/Divulgação) Cacá Diegues e Maria Geyer, em 2013 (Cristina Granato/Divulgação) Cacá Diegues e Gustavo Franco (Cristina Granato/Divulgação) Cacá Diegues, Silvio Tendler e Roberto D’Avila (Cristina Granato/Divulgação) Gil e Cacá Diegues, em 2007 (Cristina Granato/Divulgação)
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Hector Babenco, Cacá Diegues e Betty Faria, em 1989 (Cristina Granato/Divulgação) Cacá Diegues, Carolina Dieckmann, Domingos de Oliveira e Maria Ribeiro (Cristina Granato/Divulgação) Cacá Diegues e Maria Flor, em 2004 (Cristina Granato/Divulgação) Cacá Diegues, Renata Magalhães, José Wilker e Anna, em 2006 (Cristina Granato/Divulgação) Cacá Diegues e Mariana de Moraes, em 2004 (Cristina Granato/Divulgação)
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Betty Faria e Cacá Diegues, em 2003 (Cristina Granato/Divulgação) Estevão Ciavatta, Renata Magalhães e Cacá Diegues, em 2005 (Cristina Granato/Divulgação) Cacá Diegues e Isabel Diegues, em 2015 (Cristina Granato/Divulgação) José Mariano Beltrame, Fernanda Abreu e Cacá Diegues, em 2012 (Cristina Granato/Divulgação) Debora Evelyn e Cacá Diegues, em 2006 (Cristina Granato/Divulgação)
Nossa homenagem em fotos ao cineasta Cacá Diegues, morto por complicações de uma cirurgia nesta sexta (14/02), aos 84 anos. O velório será na ABL (onde ele ocupava a Cadeira 7), neste sábado (15/02), de 12h às 16h; em seguida, cremado no Caju.
O diretor deixou um último trabalho, “Deus ainda é brasileiro”, continuação de “Deus é brasileiro”, sucesso de 2003, com Antonio Fagundes e Wagner Moura. As gravações terminaram em 2022, em Piranhas, sertão de Alagoas, projeto dos seus amigos Lucy e Luiz Carlos Barreto, com quem ele trabalhou no clássico “Bye Bye Brasil”.
A coluna relembra a posse de Cacá, em 2019: na plateia, as pessoas mais importantes da sua vida, começando pela mulher, Renata Magalhães, presidente da Academia Nacional de Cinema, com quem foi casado por 43 anos; o neto afetivo, Raphael, filho de Júlia (do primeiro casamento de Renata Magalhães), que usava uma camiseta imitando o fardão do avô; José Bial, filho de Pedro Bial e Isabel Diegues, sua filha com Nara Leão, e muitos, muitos amigos. À ocasião, o escritor Geraldo Carneiro disse: “O nosso Cacá já nasceu assinalado pela brasilidade — tudo que faz, como artista e intelectual, traz a marca do Brasil. Em resposta aos tempos negros da ditadura militar, ele fez de seu cinema um lugar de celebração da vida e da cultura brasileira. Desde os anos 60, se distingue também como jornalista, intelectual e pensador, mas parece que seu destino é mesmo o de fundir o cinema e a poesia. Por mais que a realidade seja sua parceira, seu tempo é sempre o tempo da utopia”.
E chegou a vez de Cacá, com um discurso vibrante: “Os tempos são outros: temos sofrido um vendaval de paixões polarizadas e histéricas. Há um desejo de valorizar a vulgaridade e o homem dito ‘normal’, aquele que só reproduz os piores valores de nossa ignorância, sem sonhos nem fantasias, num horizonte sombrio e sem surpresas. A criação, hoje, corre o risco de se tornar prisioneira dessa consagração da platitude, em que o único valor reconhecido e respeitado é o da morte elevada a uma desimportância consagradora”.
Cacá foi um dos cineastas mais conhecidos do país e um dos fundadores do Cinema Novo. Foi enredo da escola de samba Inocentes de Belford Roxo no Carnaval de 2016. Tem mais de 20 filmes no currículo, entre eles “Xica da Silva” (1976), “Bye Bye Brasil” (1980) e “Tieta do Agreste” (1995).
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