No Rio, até as aves têm educação emocional. Sei! (Vídeo)
Difícil ficar mal-humorado num cenário desses
Feriado no Rio é esse grande consenso universal: ninguém sabe exatamente o que está comemorando, mas todo mundo comemora de biquíni, sunga e chinelo, ainda mais quando é feriado. Na quarta-feira, a ventania veio anunciando ciclone extratropical na costa — mas o carioca não se intimida nem com aviso de apocalipse. A quinta nasceu quente, limpa e luminosa daquele jeito que faz você perdoar até boleto atrasado.
Pesada mesmo só a movimentação na orla: guarda-sóis formando um tapetão colorido sobre a areia e muitos naquele clima “quero, mas não tenho coragem”, típico de quando as ondas estão enormes. Pra quem emendou o feriadão, o fim de semana promete sol suficiente pra justificar cada gota de protetor e cada selfie com a legenda “gratidão. Ah, isso nunca! Rsrsrsrs!
E olha… difícil ficar mal-humorado num cenário desses. Até os pombos de Ipanema entraram no clima e passaram a tarde namorando na mureta, como bons frequentadores da Zona Sul — afinal, ali comida nunca falta. E quando eles “beijam”, não é beijo, é ritual: um alimenta o outro, aquele gesto curioso em que o macho oferece comida regurgitada pra fêmea, ou um parceiro alimenta o outro só pra reforçar o vínculo.
Ou seja: mesmo os pombos, que passam a vida disputando resto de biscoito Globo, sabem que romance é feito de cuidado.
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