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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

“Não mata a Odete!”: plateia de Copa pede outro final. Vídeo!

A cena de 1988 foi gravada nos estúdios que ficavam no Jardim Botânico, já que o Projac só foi inaugurado em 1995

Por lu.lacerda
Atualizado em 25 set 2025, 12h50 - Publicado em 25 set 2025, 11h36
Cena da morte de Odete Roitman é gravada em Copa
Cena da morte de Odete Roitman é gravada em Copa  (./TV Globo)
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Moradores de Copacabana quase atrapalharam as cenas da morte de Odete Roitman (Débora Bloch), em “Vale Tudo”, nessa quarta (24/09), pedindo para a personagem não morrer.

As cenas do assassinato vão ao ar em 06 de outubro, e um dos finais alternativos pedidos pelos novos telespectadores seria uma cena em que ela forja a própria morte e aparece viva em outro país, ao som de sua música-tema, abrindo um aplicativo no celular e explodindo a Paladar com Raquel (Taís Araújo) dentro. Outra sugestão foi um incêndio criminoso na mansão que mataria até o mordomo e, em vez da famosa frase, seria trocada por “quem executou os Roitmans?”.

A equipe gravou parte da morte da vilã próximo ao Copacabana Palace, onde mora a personagem. No roteiro, ela morre dentro do hotel, mas a emissora criou réplicas para evitar confusões com hóspedes que poderiam acreditar que a cena era real.

A cena de 1988 foi gravada nos estúdios que ficavam no Jardim Botânico, já que o Projac só foi inaugurado em 1995. Esse estúdio depois passou a abrigar a redação do Jornal Nacional. Cenas também foram gravadas no Leme. Os artistas lanchavam na Padaria Duque de Caxias e o público ficava na porta do Edifício Manhattan na tentativa de descobrir o assassino.

Outra diferença, já que são outros tempos, será a audiência. Na versão original, a média geral foi de 61 pontos, segundo o Ibope, e, no capítulo da morte, chegou a 81 pontos. A atual mantém média de 22,2 pontos, chegando, no máximo, a 25,1.

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Diferença entre as vilãs depois de 37 anos:

Em 1988, Odete era uma vilã monumental: fria, elitista, com olhares de desprezo pelo Brasil, dona de frases ácidas e comportamentos autoritários. Num cenário de redemocratização, crise ética e inflação alta, ela personificava a deterioração de valores — um espelho desconfortável de ambição, corrupção e desigualdade. Sua morte teve uma reviravolta: Leila (Cássia Kis/Carolina Dieckmann) foi quem matou por engano, pensando que era Maria de Fátima (Glória Pires/Bella Campos), em cena gravada às pressas no dia do último capítulo — um segredo até o fim. E o Brasil parou para assistir.

Hoje, Odete mantém a essência parecida: uma mulher rica, poderosa, que fala mal do Brasil, mas vive dele; que defende ideias conservadoras, elitistas e, às vezes, racistas — não de forma grosseira, mas de modo sutil e sofisticado. Ela interagiu desde o início para alcançar o público que consome novela, streaming e redes sociais, informado e crítico — e conseguiu. Assim como a de Gilberto Braga, a versão de Manuela Dias pretende manter o suspense até o fim.

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