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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Multa de até R$ 91 mil para estádios que discriminarem mulheres

A proposta foi sugerida ao deputado Carlos Minc pelo Movimento Feminino de Arquibancada

Por lu.lacerda
Atualizado em 9 abr 2025, 19h18 - Publicado em 9 abr 2025, 18h50
mulhesr torcida
 (ChatGPT/Internet)
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Se for comprovada discriminação a mulheres em estádios, arenas esportivas e eventos culturais públicos ou privados, o local pode ter que pagar multa de pouco mais de R$ 22 mil (5 mil UFIR-RJ) até quase R$ 91 mil (20 mil UFIR-RJ) em caso de reincidência, além da interdição do local por 30 dias.

É o que diz projeto de lei aprovado na Alerj, nesta quarta (09/04), de autoria do deputado Carlos Minc, alterando uma lei já existente, para ampliar as penalidades a lugares que discriminem mulheres.

“Grande parte das mulheres não se sentem confortáveis em partidas de futebol do seu time do coração ou outras modalidades. Frequentar estádios junto aos demais torcedores acaba sendo um momento de tensão e de importunação sexual ou outras situações constrangedoras”, explicou Minc.

O texto também diz que o órgão responsável deve providenciar o transporte da pessoa até a uma delegacia para fazer o BO. “Se você está num local com milhares de pessoas, tem uma agressão, você tem que esperar o jogo, sair do jogo, se mexer, ir lá para fora, buscar uma delegacia? É fundamental ter um posto móvel para acolhimento das vítimas”, explicou o deputado.

A proposta foi sugerida a Minc pelo Movimento Feminino de Arquibancada, coordenado, no Rio, por Angelita Campelo,  44 anos, torcedora do Fluminense, que acompanhou a votação na Alerj. “O esporte mais popular do nosso país precisa ser praticado em um lugar acolhedor também para mulheres. Elas precisam ser resguardadas em todos os aspectos, para que o futebol seja o esporte popular e acolhedor que sempre foi”, disse.

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Para conseguir ficar de boa num estádio, muitas torcedoras vão acompanhadas de amigos ou namorados e maridos, outras se juntam em grupos de mais mulheres para se sentirem protegidas, mas o mundo ideal é que nada disso fosse necessário.

O projeto também tem coautoria da deputada Dani Monteiro.

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