Noite intensa no lançamento da biografia de Eurico Cunha. Fotos!
Uma hora antes da marcada, já tinha fila para o lançamento de "Não Precisa Acender a Luz"





















O convite era para as 7 da noite dessa quarta (09/04), mas uma hora antes, já se formava fila na Travessa do Leblon, para o lançamento da biografia “Não Precisa Acender a Luz”, de Mauro Ventura, sobre o empresário Eurico Cunha, 81 anos, que perdeu a visão aos 6.
Assim é possível conhecer a trajetória de Eurico, ex-professor da FGV e um dos maiores empresários do setor de gastronomia do país: administrou 22 restaurantes com chefs reconhecidos, como Claude Troisgros, Dânio Braga, Felipe Bronze e Silvana Bainchi; foi professor de Administração e consultor de inúmeras empresas; hoje se dedica a desenvolver um trabalho para maior integração do cego na sociedade, em todos os aspectos.
Fez algumas parcerias e abriu restaurantes com consagrados chefs, incluindo Claude Troigros (Eurico assumiu o restaurante do Jardim Botânico, no Rio); Dânio Braga (de quem adquiriu o restaurante Enotria); Joachim Koerper (chef 2 estrelas Michelin no seu restaurante Girassol, na Espanha, com quem Eurico fez o Eleven Rio); Felipe Bronze (com quem abriu os restaurantes Oro e Pipo); e Silvana Bianchi (Quadrifoglio).
E teve momento de emoção em alta: quando todas as luzes da livraria foram apagadas e, ao fundo, ouviu-se a voz de Tony Ramos: “Sim, a escuridão assusta, mas a vida pode ser plena no escuro — não precisa acender a luz”. Todos aplaudiram; houve até quem tenha se arrepiado dos pés à cabeça.
Se a noite começou cedo, terminou pra lá de 22h30, quando o último convidado recebeu seu livro assinado e carimbado. E aí começou a festa com a família e amigos íntimos. Viam-se muitos nomes da Globo; não precisava lupa para achar um executivo: Marluce Dias, mulher de Eurico, foi diretora-geral da empresa até 2002, onde o casal mantêm laços. A empresária meio que dava atenção à fila inteira, lá e cá, aqui e ali.