Lu Lacerda
Por Lu Lacerda
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Lançamento do livro “Antonio Guerreiro — Portraits”. Veja fotos!
São 120 fotos de nomes, tais como: Caetano Veloso, Gal Costa, Rita Lee, Sonia Braga e Fernanda Montenegro,
O fotógrafo Antonio Guerreiro, morto em 2019, aos 72 anos, registrou grandes nomes da cultura brasileira, dentre eles, mulheres incríveis, entre 1970 e 1980. Parte está em “Antonio Guerreiro — Portraits” (Barléu), livro organizado por Carlos Leal, lançado nessa quinta (08/05), na Argumento, no Leblon.
Teresa Freire, viúva de Antônio, desejava editar esse livro há mais de 20 anos. Seu marido morreu sem ver o resultado, mas conseguiu como gostaria. Teresa está à frente do acervo de Guerreiro, com mais de 10 mil negativos. Ela selecionou as fotos de que ele mais gostava e conseguiu a assinatura de cada fotografado ou seus herdeiros em documentos de autorização para lançar a publicação com Carlos Leal.
“Antonio se tornou o maior retratista de seu tempo; esse livro é um registro de sua memorável trajetória, apresentando uma seleção icônica. Ele merecia uma obra à sua altura”, diz Leal.
São 120 fotos de nomes, tais como: Caetano Veloso, Gal Costa, Rita Lee, Sonia Braga, Fernanda Montenegro, Vinicius de Moraes, Hélio Oiticica, Gilberto Freyre e Tanit Galdeano (que deu alguns autógrafos na página da sua foto, veja na imagem acima.
Além das fotos, o livro tem textos de Bob Wolfenson, que trabalhou como seu assistente nos anos 1970; o cineasta Luiz Carlos Lacerda, amigo de infância, quando estudaram Colégio São Fernando, e foi, inclusive quem apresentou a atriz Sonia Braga; e do fotógrafo Luiz Garrido, que trabalhou com ele na revista Manchete; além de um depoimento de sua irmã, Fernanda Brito Ferreira Neves. Cada texto contextualiza a importância do trabalho de Guerreiro e mostra sua contribuição para a arte fotográfica em diferentes épocas.
“Eu e Sonia Braga dividimos uma casa em Botafogo e um dia, lá pelos anos de 1977, ela recebeu um convite da ‘Playboy’ para posar e a revista sugeriu dois fotógrafos: a Marisa Alvarez Lima e o Guerreiro. Eu sugeri o nome do Antonio e eles se conheceram e logo começaram a namorar”, conta Luiz Carlos Lacerda.
O livro vai ganhar um espaço na próxima edição do evento “Paraty em foco”, em setembro deste ano, com uma pequena exposição.
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