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Lu Lacerda

Por Lu Lacerda Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Jornalista apaixonada pelo Rio

Jogo Flamengo X Grêmio: mensagem sobre o cigarro eletrônico

 “Cigarro eletrônico é falta grave contra a vida” vai estar numa faixa nos gramados do Maracanã

Por lu.lacerda
Atualizado em 28 ago 2025, 17h55 - Publicado em 28 ago 2025, 13h30
cigarro eletronioco
 (IA/Reprodução)
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“Cigarro eletrônico é falta grave contra a vida”. Essa mensagem estará numa faixa nos gramados do Maracanã pouco antes do jogo entre Flamengo e Grêmio, domingo (31/08), um recado da Fundação do Câncer.  Esta é mais uma das iniciativas do Movimento VapeOff para o Dia Nacional de Combate ao Fumo (29/08) e tem o apoio do rubro-negro – também no intervalo será mostrado um vídeo sobre o tema.

Na Semana do Cinema, desta quinta a domingo (28/08 a 03/09), as salas dos  Kinoplex ou Cinesystem vão transmitir a mensagem “Bonito por fora, tóxico por dentro”, em vídeo antes das sessões. A provocação convida à reflexão sobre como a indústria tabagista “embala” os cigarros eletrônicos para enganar os jovens, em parceria da parceria da Fundação do Câncer com a Flix Media.

O vape tem sido cada vez mais utilizado pelos jovens — de acordo com o 3º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), 31,8% dos adolescentes relataram ter utilizado o dispositivo, enquanto entre os adultos esse percentual foi menor, de 25,2%.

Há anos Margareth Dalcolmo, presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), fala à coluna sobre esse assunto tão grave. “Essa questão do cigarro eletrônico é uma desgraça, uma tragédia. Se você andar pelo Leblon, as lojas estão vendendo; é tudo proibido, é tudo contrabando, não tem fiscalização. Estamos preocupados porque, cada vez mais, recebemos pacientes, muitos jovens com problemas respiratórios. A insuficiência respiratória aguda causada pelos componentes do cigarro eletrônico não é só a nicotina: são uma quantidade de porcaria que eles põem dentro daqueles dispositivos que nós nem sabemos do que se trata. Essa luta é muito séria. Sabemos que tem muita gente usando, mas precisamos salvar esses adolescentes e crianças. Toda hora, a gente está recebendo no consultório crianças de classes média e alta, levados pelos pais, fumando isso”, diz ela.

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