JB vai produzir mudas da histórica talipot e doar para praças e parques
A aparição não é exclusiva do JB: elas também têm atraído muito carioca e turista ao Aterro do Flamengo
O Jardim Botânico do Rio acaba de entrar na fase “mamãe natureza coruja”: os frutos da palmeira-talipot — aquela que floresce uma única vez na vida em 50/70 anos — serão usados para produzir mudas que poderão ser distribuídas para praças e espaços públicos. É quase como assistir a despedida de uma diva que, antes de sair de cena, deixa milhões de herdeiros. Originária do sul da Índia e do Sri Lanka, a talipot pode atingir até 30 metros de altura e produzir cerca de 25 milhões de flores e, consequentemente, muitos frutos.
“As flores dão origem aos frutos. Depois da frutificação, ela perde as folhas e morre. O processo é lento e dura cerca de um ano, tempo necessário para que os frutos amadureçam e caiam. A estratégia dela é garantir a continuidade da espécie, mesmo que o indivíduo desapareça. Por isso pretendemos produzir mudas a partir dos frutos, que poderão ser disponibilizados para plantios em praças e espaços públicos”, diz o pesquisador Marcus Nadruz, coordenador da Coleção Viva do JB.
A aparição não é exclusiva do JB: elas também têm atraído muito carioca e turista ao Aterro do Flamengo, de ambos os lugares plantadas por Burle Marx nos anos 1960 e parecem ter a mesma idade pela sincronia perfeita. Elas também estão no Sítio Burle Marx, mas ainda não floresceram.
Agora é aguardar a chuva de frutos — e, em breve, novas talipots brotando pela cidade (muita gente não vai conseguir ver esse belo espetáculo daqui a 50/70 anos).
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