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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Incêndio: vamos correr com a construção da Cidade do Samba 2?

"Com barracões em condições igualitárias, o espetáculo vai ganhar muito mais", disse Hugo Júnior, presidente da Liga-RJ

Por lu.lacerda
Atualizado em 12 fev 2025, 13h07 - Publicado em 12 fev 2025, 11h00
incêndio fábrica
 (Reprodução/TV Globo)
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Sobre o incêndio no prédio onde tem uma fábrica de fantasias, nesta quarta (12/02), em Ramos, Zona Norte carioca, a Liga das Escolas de Samba (LIESA) declarou, em nota, que “recebe com profunda preocupação a notícia do incêndio na Fábrica Maximus, um espaço essencial para o carnaval carioca. Nossa primeira e maior preocupação é com a segurança e o bem-estar de todas as pessoas que estavam no local, esperando que todos estejam fora de perigo e recebendo o devido amparo”.

Além das nobres intenções, sempre bem-vindas, a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio (LIESA) poderia se envolver também com este, digamos, submundo do carnaval: que situação de trabalho era aquela a que essas pessoas estão submetidas?

Gabriel David, presidente da LIESA, publicou um vídeo lamentando o incêndio na Zona Norte e informou que nenhuma escola do grupo especial foi impactada e colocou a organização ao dispor do grupo de acesso.

A esperança pode estar na Cidade do Samba 2: em maio de 2024, Eduardo Paes anunciou a abertura de licitações, mas não a tempo de ficar pronta para a festa deste ano, só em 2027, com custo previsto de R$ 194,8 milhões, com placas solares, ciclovia e 14 barracões.

À época do anúncio, Hugo Júnior, presidente da Liga-RJ (responsável pela Série Ouro), comemorou um novo lugar com mais estrutura e condições de trabalho. “A Cidade do Samba 2 vai dar outro visual para o espetáculo. Carros vão poder ser bem executados em um espaço mais amplo e seguro. Tenho certeza de que nossas alegorias vão ter nível de Grupo Especial. Sem nada a desejar. Com barracões iguais, em condições igualitárias, o espetáculo vai ganhar muito com essa projeção. É dar dignidade aos profissionais, sem medo de chuva e enchente”. Em 2023, peças de diversas escolas da Série Ouro foram danificadas pelos alagamentos.

O prefeito já garantiu, nesta quarta (12/02), que as três escolas de samba afetadas pelo incêndio não serão rebaixadas na Série Ouro. “Havendo possibilidade de desfilar, as três serão consideradas hors con·cours”, disse o prefeito, que está em Brasília, e também falou com o Secretário de Saúde Daniel Soranz para atender às vítimas no Hospital Municipal Souza Aguiar e Evandro Freire, assim como disponibilizou o time de Assistência Social para dar  suporte aos trabalhadores da fábrica e suas famílias.

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