Ficha digital em hotéis: governo esclarece o que é “fato ou fake”
Depois do burburinho, o governo precisou esclarecer com um post de “fato ou fake”

Tem gente arrancando cabelo com pinça achando que a nova ficha digital para check-in, que começa em 15 de dezembro, vai virar um Big Brother Turístico. Relaxa: os dados pedidos são os mesmos de sempre — nome, documento, endereço — só que agora a burocracia vai pro digital, permitindo fazer check-in antes de sair de casa e evitar filas e estresse na recepção.
A FNRH Digital foi lançada pelo ministro Celso Sabino e, depois do burburinho, o governo precisou esclarecer com um post de “fato ou fake”: as informações só serão usadas para fins oficiais, como segurança pública, estatísticas e políticas de turismo, seguindo a LGPD.
O sistema terá integração com login Gov.br, QR-Code e apps modernos. Até motéis entram na lista, mas ninguém precisa se preocupar com reality show, como ser pego de calças arriadas. Hahahaha! Airbnb e plataformas digitais também vão se beneficiar, com dados já disponíveis online.
As preocupações são reais: hotéis pequenos podem ter que investir em suporte técnico, hóspedes menos digitais podem se sentir desconfortáveis, e dúvidas permanecem sobre quem terá acesso e como a fiscalização será feita.
O que o gov diz?
Fake: Os dados da ficha ficarão disponíveis ao público.
Fato: A versão digital simplifica e agiliza o check-in e o check-out, permitindo até o pré-preenchimento online dos dados, reduzindo filas nas recepções.
Fake: A medida aumenta a burocracia para o turista.
Fato: A FNRH já existia em papel; a digitalização apenas moderniza o procedimento, trazendo mais eficiência, segurança e redução de custos para os empreendimentos.
Fake: A ficha eletrônica é uma nova obrigação criada pelo Ministério do Turismo.
Fato: A digitalização melhora a experiência do turista, gera estatísticas qualificadas em tempo real sobre o fluxo de visitantes e fortalece o planejamento público e a competitividade do setor.
Fake: A mudança não traz impacto para o setor.