Lu Lacerda
Por Lu Lacerda
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Entre cenas quentes e reflexão social, pré-estreia de série da Max
"Precisamos mudar nosso olhar para cenas de sexo”, disse Bruna Linzmeyer
A quantidade de produções nos streamings têm animado artistas, produtores e todo mundo. Nessa segunda (25/08), teve mais um lançamento com tapete vermelho, o de “Máscaras de Oxigênio não Cairão Automaticamente”, da HBO Max, no Estação Net Gávea. A série chega às telinhas dia 31 de agosto e traz um recorte delicado da nossa história recente: a epidemia de AIDS nos anos 1980.
São cinco episódios que acompanham um grupo de comissários de bordo dispostos a arriscar tudo para contrabandear o medicamento AZT ao Brasil, em tempos de desinformação e preconceito. A direção geral é de Marcelo Gomes, com Carol Minêm, e a história tem drama, crítica social e até pitadas de humor.
Bruna Linzmeyer é uma das comissárias, com algumas cenas de sexo quentes logo no 1º episódio — no festival de Gramado, ela criticou a, digamos, atenção demasiada dada às cenas explícitas, “tem muitas cenas que dão mais gatilho do que um toque físico, um toque de prazer. Temos cenas de violência, cenas de estupro, de abuso. Estas, sim, são problemáticas. Precisamos mudar nosso olhar para cenas de sexo”.
Também no elenco Andréia Horta, interpretando Andréia Brito, personagem livremente inspirada em Sandra Bréa, que lutou contra a discriminação depois de revelar publicamente a infecção pelo HI, com reprodução das entrevistas da época; Hermila Guedes, Eli Ferreira, Kika Sena, Carla Ribas e Igor Fernandez.
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