Em quais livrarias cariocas você levaria o catalão Jorge Carrión?
Autor terá dois eventos no Rio, um na Livraria Janela, no Jardim Botânico, em papo com a jornalista Cora Rónai; e outro na Bienal

O escritor e crítico literário catalão Jorge Carrión é um dos nomes mais conhecidos pela sobrevivência das livrarias físicas; por isso mesmo, o autor do best-seller “Livrarias: Uma história da leitura e de leitores” (2012), já na 3ª edição no país, pela Bazar do Tempo, está por aqui para a Feira do Livro em SP e para a Bienal carioca.
Além disso, vai fazer uma turnê pelas (poucas) livrarias das duas cidades e possivelmente escrever sobre elas num próximo livro. Na capital paulista, ele visitou a Eiffel, aberta em 2022, especializada em arquitetura, urbanismo, design e paisagismo, no último prédio projetado por Oscar Niemeyer, no Centro; e a Megafauna, no edifício Copan, aberta em 2020.
Ele traz também sua recém-lançada ficção “Membrana” (Relicário), em encontros e conversas nesta quinta e sexta (19 e 20/06), no Pacaembu, em SP, e chega ao Rio no sábado (21/06), para falar sobre “Narrativas e lugares dos livros e da criação: A essência transformadora da humanidade e da tecnologia”, na Livraria Janela, no Jardim Botânico, numa conversa com a jornalista Cora Rónai; e domingo (22/06), às 16h, fala sobre “O futuro do objeto livro: Os desafios dos livros físicos e das livrarias frente às possibilidades digitais”, na Bienal. Ele costuma dizer que a loja física se impõe como “um espaço de sensações e encontros, que não podem ser reproduzidos digitalmente”. Já a Amazon, campeã de vendas digitais, é tratada por ele como um “hipermercado que transforma os livros em objetos que chegam à nossa casa sem história prévia ou singularidade”.
Carrión vai ser recebido, além do pessoal da editora Relicário, por Lucas Padilha, secretário de Cultura, no Estande Rio Capital Mundial do Livro. Lucas recebeu o título de “Incentivador do Livro e da Leitura”, nessa quarta (18/06), na Categoria Poder Público, uma iniciativa do Sindicato Nacional de Editores de Livros (SNE), entregue no estande do Café Literário.
