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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Doce Maravilha: festival vibra com “O vira” de Ney e Marisa. Vídeos!

Fado, sucesso com o Secos & Molhados, foi atração da noite, incluindo o bis e coreografia coletiva

Por lu.lacerda
Atualizado em 28 set 2025, 17h22 - Publicado em 28 set 2025, 11h00
Marisa Monte e Ney Matogrosso no centro; Iza e Ícaro Silva (acima à esquerda); Alice Wegmann (abaixo, à esquerda); Luana Piovani e Carolina Dieckmann
Marisa Monte e Ney Matogrosso no centro; Iza e Ícaro Silva (acima à esquerda); Alice Wegmann (abaixo, à esquerda); Luana Piovani e Carolina Dieckmann  (Lucas Teixeira e Doce Marvilha/Divulgação)
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Marisa Monte e Ney Matogrosso Doce Maravilha (2)
Marisa Monte e Ney Matogrosso (Doce Maravilha/Divulgação)
Carolina Dieckmann
Carolina Dieckmann (CS Eventos/Divulgação)
Luana Piovani
Luana Piovani (CS Eventos/Divulgação)
Luis Miranda, Iza e Icaro Silva 0560
Luis Miranda, Iza e Icaro Silva (Lucas Teixeira/RT Fotografia/Divulgação)
Erika e Fernanda Mader 0279
Erika e Fernanda Mader (Lucas Teixeira/RT Fotografia/Divulgação)
Ricardo Brautigam
Ricardo Brautigam e Duda Brack (Lucas Teixeira/RT Fotografia/Divulgação)
Clara Buarque 0044
Clara Buarque (Lucas Teixeira/RT Fotografia/Divulgação)
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Ingrid Guimarães e Rene Machado 0535
Ingrid Guimarães e Renê Machado (Lucas Teixeira/RT Fotografia/Divulgação)
Narcisa Tamborindeguy 0706
Narcisa Tamborindeguy (Lucas Teixeira/RT Fotografia/Divulgação)
Rodrigo Lovatti e Sheila Lustoza
Rodrigo Lovatti e Sheila Lustoza (Lucas Teixeira/RT Fotografia/Divulgação)
Rodolfo Medina e Livia Rossy 0482
Rodolfo Medina e Livia Rossy (Lucas Teixeira/RT Fotografia/Divulgação)
Eduardo Sterblitch e Louise D’ Tuani 0273
Eduardo Sterblitch e Louise D’ Tuani (Lucas Teixeira/RT Fotografia/Divulgação)
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Pedro Bassan 0500
Pedro Bassan (Lucas Teixeira/RT Fotografia/Divulgação)
Ana Paula Popi e Maria Gadu
Ana Paula Popi e Maria Gadu (Lucas Teixeira/RT Fotografia/Divulgação)
Carol Sampaio e Fred Xavier com Antonio
Carol Sampaio e Fred Xavier com Antonio (Lucas Teixeira/RT Fotografia/Divulgação)
Alice Wegmann 9730
Alice Wegmann (Lucas Teixeira/RT Fotografia/Divulgação)
Alexia Dechampe 0245
Alexia Dechamps (Lucas Teixeira/RT Fotografia/Divulgação)
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Vanessa Bueno 0290
Vanessa Bueno (Lucas Teixeira/RT Fotografia/Divulgação)
Julia Mestre 9818
Julia Mestre (Lucas Teixeira/RT Fotografia/Divulgação)
Enzo Celulari 0300
Enzo Celulari (Lucas Teixeira/RT Fotografia/Divulgação)
Nelson Motta Doce Maravilha cred Alex Woloch
Nelson Motta (Alex Woloch/Divulgação)
Adriana Partimpim Doce Maravilha cred Diego Padilha
Adriana Partimpim (Diego Padilha/Divulgação)
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Marisa Monte e Ney Matogrosso Doce Maravilha (3)
Marisa Monte e Ney Matogrosso (Doce Maravilha/Divulgação)

O Rio estava especial nesse sábado (27/09). Primavera fria na medida, céu azul, trânsito comportado (milagre!) e um mar de gente a caminho do Jockey para o Festival Doce Maravilha. Dava pra “tocar” a energia em várias situações — filhos, muitos deles bem crianças acompanhados dos pais (para assistirem a Adriana Partimpim, álbum infantil de Adriana Calcanhotto), criatividade nos figurinos, a decoração, o tamanho dos palcos, os banheiros limpos, opções veganas e vegetarianas na praça de alimentação, áreas de hidratação, uma estrutura que merece elogios.

O povo começou a chegar na hora da abertura dos portões, ao meio-dia, com muitos escolhendo almoçar ali no Baixo Gávea, lotado do início ao fim. No vaivém entre os palcos rolavam experiências musicais itinerantes: capoeira com Mestre Pedeboi, o Boi Maravilha animando o público e o grupo As Jararaca & Edmilson dos Teclados.

Dependendo do evento, o Jockey pode receber até 15 mil pessoas, mas a maioria chegou mais tarde, para a atração principal, Ney Matogrosso e Marisa Monte. Antes, encontro da Orquestra Imperial com Gaby Amarantos e Jotapê homenageando Erasmo Carlos, com vários convidados, e a força da catarse coletiva do BaianaSystem, com uma apresentação energética, mas o público estava mesmo na intenção da dupla. Os convidados da lista de Carol Sampaio e dos patrocinadores do evento ficavam do lado esquerdo do palco, separados do público por grades — chegou a rolar até “tráfico” de bebidas dos VIPs para os vipinhos da pista.

No aquecimento, quem entrou foi Nelson Motta, curador do festival criado pela Bonus Track, como DJ, com o DJ  Lôu Caldeira, tocando hits dançantes dos anos 1970/80 — ele criou cinco casas noturnas, entre elas a histórica  Frenetic Dancin Days, mas nunca chegou a tocar e nem dançar, curtia mesmo era ver a pista lotada. A carreira de DJ surgiu há pouco, em algumas festas para os 50+.

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E então, o momento esperado: Ney surge em um macacão dourado reluzente, abrindo com “Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua”, emendando com de clássicos do rock brasileiro — “Jardins da Babilônia” (Rita Lee), “A Maçã” (Raul Seixas), “O Beco” (Paralamas) e “O Último Dia” (Moska).

Na sequência, “o momento mais esperado da noite”, como disse o próprio Ney, chamando Marisa. Vestido prateado, ela retribuiu chamando-o de “Deus”. O público explodiu. Poucos sabiam que já tinham dividido palco em 2023, no show “Primavera dos Bichos”, no Vivo Rio, evento beneficente para o Instituto Vida Livre, e constatação absoluta: química imediata.

Teve inédito: o fado “O Vira” (1973), sucesso do Secos & Molhados que Ney não cantava desde 1999, que ele só topou porque era com Marisa. Foi a escolhida para o bis, com coreografia coletiva no palco e plateia. Na saída, era nítido o estado de graça e felicidade das pessoas, mesmo com algum engarrafamento humano. Baixo Gávea não deve ter dormido essa noite, mas nada de caos, só festa.

Tem mais neste domingo (28/09), com Pretinho da Serrinha, Paulinho Moska, Liniker (comemorando um ano do álbum Caju), Lulu Santos, Pabllo Vittar, Priscila Senna, Melly, BaianaSystem novamente e, claro, Zeca Pagodinho com Martinho da Vila e Alcione. São 45 atrações em três dias, cuja liberdade artística é a alma do evento: os músicos podem reinventar clássicos, resgatar sonoridades esquecidas, homenagear, surpreender — é festa de criação.

 

 

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