Destaques da entrevista de Eduardo Paes ao rabino Bonder. Vídeo!
"Eu sempre fui pavio curto. Eu sempre tive dificuldade de levar desaforo pra casa....", diz o prefeito

Passagens da entrevista de Eduardo Paes para “The Business of Life”, do BrazilJournal, de Nilton Bonder, destacado pelo rabino, no ar nesta sexta (26/09): “O prefeito chegou para o encontro superanimado, no fim de dia, depois do trabalho, totalmente ligado, hiperativo”, diz Bonder.
“Tive uma vida, enfim, com os confortos e privilégios de uma classe alta da Zona Sul do Rio.”
“Aí tinha uma coisa minha mesmo, do cara que não passou necessidade, mas que olhava para um Brasil muito desigual, para as pessoas mais pobres sofrendo muito.”
“Eu com 22 anos. Cesar Maia me anunciou como subprefeito. Ali começa.”
“Isso que a milícia faz hoje, a gente chama de milícia, a gente chamava de grileiros na época.”
“Com seis meses de governo, eu comecei a receber muita ameaça de morte.”
“Eu sempre fui pavio curto. Eu sempre tive dificuldade de levar desaforo pra casa…. De vez em quando eu mandava também de volta. Desejava em dobro do que a pessoa desejava para mim.”
“Na CPI do Mensalão, xinguei o Lula até a oitava geração.”
“Perdi a eleição para governador com 5%. Pensei em parar, voltar para advocacia, mas a política me puxou de novo.”
“Eu mereci uma estátua em Lausanne, na sede do Comitê Olímpico Internacional, porque é muito difícil.”
“E fazer uma Olimpíada com todo o respeito e carinho, com a Dilma e com o Pezão de governador e a crise que o Brasil estava, é mais difícil ainda.”
“Era eu enganando o alemão do COI: ‘Don’t worry, everything’s gonna be fine” — e tudo desabando aqui.”
“Na política você convive com gente que nunca conviveria na vida pessoal. A política, ela pressupõe você conviver com pessoas que, na minha vidinha pequena burguesa, lá de garoto do Jardim Botânico de São Conrado, eu jamais conviveria. É possível conviver com os porcos e não necessariamente se sujar, e não meter a mão na porcaria.”
“Eu faço com muita paixão. Tenho muito orgulho de ser político. A gente viveu um momento de criminalização absurda da política no Brasil.”
“A gente precisa voltar a encontrar o caminho do diálogo. Eu não preciso odiar quem pensa diferente.”
“E a construção de consenso para ir na frente e a gente poder avançar. O plano é uma construção de consenso. A edição da pobreza e da miséria é uma construção de consenso. No dissenso, nas opiniões divergentes, você encontra o caminho comum para falar: aqui vamos.”
“Acordar prefeito é maravilhoso. Até hoje me belisco: eu sou prefeito do Rio de Janeiro.”