Decoração, por Manu e Marcia Müller: a luz que mora na casa

Ela não ocupa espaço, não tem cheiro, textura ou peso e, mesmo assim, é capaz de mudar completamente a forma como percebemos um ambiente. A iluminação é uma das ferramentas mais poderosas (e muitas vezes subestimadas) no universo da decoração. Com ela, um canto comum pode virar cenário de aconchego, uma parede ganha profundidade, um móvel se destaca como protagonista. É a luz que define o clima: suave e acolhedora no quarto, vibrante e estimulante na cozinha, pontual e dramática na estante.

Mais do que funcional, a boa iluminação é emocional. Ela desperta sensações, influencia o humor, amplia espaços e valoriza texturas. Uma luz quente pode fazer uma sala parecer mais íntima, enquanto a luz natural bem aproveitada transforma qualquer cômodo em um convite ao bem-estar. Luminárias de piso, pendentes, abajures, fitas de LED, cada tipo tem um papel na dança luminosa da casa. E é essa composição que dá ritmo à decoração, criando atmosferas que conversam com quem vive ali.

Ao projetar um ambiente, não basta escolher a mobília perfeita ou a paleta de cores ideal — é preciso pensar em como a luz vai costurar tudo isso, criando cenas que mudam ao longo do dia e acompanham o movimento da vida. Afinal, uma casa bem iluminada não é apenas mais bonita — ela é mais viva, mais acolhedora, mais nossa.

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