Danielian: abertura das mostras “Amazoceno” e “Verde que te quero ver-te”
O ponto de encontro entre as exposições é a potência da imagem em reconstruir narrativas sobre o Brasil
O quadrilátero das artes na Gávea estava quente nessa quinta (22/05), com a abertura simultânea da individual “Amazoceno”, de Gabriel Giucci, e “Verde que te quero ver-te”, da pintora naïf Rosina Becker do Valle (1914 –2002), na Danielian Rio, com curadoria de Marcus Lontra e Rafael Peixoto.
Giucci retrata a fauna brasileira para pensar a relação do homem com a natureza, entre passado e presente, segundo ele, “a floresta antes de nós — e apesar de nós. O tempo histórico não é linear”, com trabalhos de vários tamanhos, desde os quadros menores com passarinhos aos de grande formato.
“O ponto de encontro entre as exposições é a potência da imagem em reconstruir narrativas sobre o Brasil. Em Rosina, a floresta é cultura que emerge da terra; em Gabriel, é uma geopolítica sensível, onde a fauna se impõe como sujeito. Ambas as abordagens desestabilizam o olhar urbano, ocidental e antropocêntrico”, dizem os curadores.
No mais, a cerveja em garrafa dava o tom da festa, dos reencontros e de outros assuntos além da arte, como as opiniões dos cariocas sobre o que pode ou não nas areias da orla, e assim vai…
Angélica e a menopausa: “Sofri, mas voltei como uma fênix”
Sabor que conta histórias: a experiência sensorial do Shiso no Grand Hyatt
Rafael Bokor: bairro Abrunhosa é uma joia de 93 anos em Botafogo
Gávea vive onda de assaltos relâmpago: alô, Segurança Presente
Afinal, em que transportes usar o cartão Jaé e onde usar o Riocard





