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Lu Lacerda

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Comunicação Não Violenta, por Marie Bèndelac: discordar de forma saudável

É fundamental adotar uma postura que respeite tanto a si mesmo quanto o outro

Por lu.lacerda
Atualizado em 2 dez 2024, 11h48 - Publicado em 2 dez 2024, 09h29
Imagem de uma mulher e um homem na sala de reuniões criada por IA
 (IA/Reprodução)
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A Comunicação Não Violenta (CNV), desenvolvida pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg, é uma abordagem que visa a promover uma comunicação mais empática e eficaz.

Ao discordar ou se posicionar sobre um tema, é fundamental adotar uma postura que respeite tanto a si quanto ao outro.

Neste artigo, apresento três formas de discordar e se posicionar de maneira saudável, usando os princípios da CNV.

1. Expressar sentimentos e necessidades

Quando discordamos de alguém, é importante expressar não apenas nossas opiniões, mas também como nos sentimos em relação à situação. A CNV sugere que, em vez de fazer acusações, possamos usar uma linguagem que indique nossas emoções e necessidades.

Exemplo: em vez de dizer “você nunca me escuta!”, pode-se dizer “eu me sinto frustrado quando sinto que minhas ideias não são consideradas, porque é importante para mim ser ouvido.”

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2. Focar no comportamento, não na pessoa

Outro princípio da CNV é diferenciar o comportamento da pessoa. Ao discordar, é mais construtivo comentar sobre ações específicas, e, não, rotular a pessoa. Essa abordagem ajuda a evitar a defensibilidade e promove um diálogo mais aberto.

Exemplo: em vez de afirmar “você é desorganizado!”, pode-se optar por “eu notei que os documentos estão fora de lugar, e isso dificultou encontrar o que precisávamos. Podemos pensar em um sistema que funcione melhor para nós?”

3. Propor soluções colaborativas

Discordar não significa apenas apontar problemas. A CNV também enfatiza a importância de trabalhar juntos para encontrar soluções que atendam às necessidades de todos os envolvidos. Essa abordagem colaborativa transforma a discordância em uma oportunidade de crescimento e entendimento mútuos.

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Exemplo: Miguel pode dizer: “Entendo que temos visões diferentes sobre como realizar este projeto. O que você acha de reunirmos nossas ideias e juntos buscarmos uma abordagem que possa atender a ambas as perspectivas?”

A Comunicação Não Violenta, ao enfatizar empatia e compreensão, fornece-nos ferramentas valiosas para discordar de maneira saudável.

Expressar sentimentos e necessidades, focar em comportamentos específicos e buscar soluções colaborativas são formas eficazes de se posicionar sem criar conflitos desnecessários.

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Ao adotar essas práticas, contribuímos para um diálogo mais construtivo e respeitoso em nossas interações do dia a dia. Experimente e observe como suas relações vão se transformando aos poucos.

Boa semana!

Marie
(Arquivo Pessoal/Arquivo pessoal)
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