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Lu Lacerda

Por Lu Lacerda Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Jornalista apaixonada pelo Rio

Como no Louvre, o Rio já teve um roubo histórico (ainda sem solução)

Foram levadas quatro obras assinadas por Pablo Picasso, Salvador Dalí, Claude Monet e Henri Matisse, avaliadas em mais de US$ 50 milhões

Por Daniela
20 out 2025, 13h00 • Atualizado em 20 out 2025, 14h11
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Roubo histórico ao Museu da Chácara do Céu continua sem solução desde 2006  (Fulviusbsas/Divulgação)
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  • O roubo ao Louvre, em Paris, chocou o mundo nesse domingo (19/10), quando quatro criminosos usaram um guindaste acoplado a um caminhão para acessar o museu e, em sete minutos, levaram nove joias da coleção de Napoleão Bonaparte e da imperatriz Josefina. “De valor inestimável”, definiu o ministro do Interior da França, Laurent Nuñez.

    O Rio também já teve seu “grande golpe artístico”, numa era em que a tecnologia não era (e hoje é?) aliada da segurança — em 24 de fevereiro de 2006, uma sexta-feira de carnaval, um grupo armado invadiu o Museu da Chácara do Céu, em Santa Teresa, e protagonizou o maior roubo de arte da história do país. Levaram quatro obras assinadas por Pablo Picasso, Salvador Dalí, Claude Monet e Henri Matisse, avaliadas em mais de US$ 50 milhões (mais de R$ 300 milhões) e todas tombadas como patrimônio nacional. Ainda pegaram um quinto item, o livro “Toros”, coletânea de poemas de Pablo Neruda com ilustrações de Picaso.

    O assalto aconteceu de dia e enquanto os blocos desfilavam pelas ladeiras de Santa, eles renderam os seguranças, desligaram o circuito interno de TV, aproveitaram a ausência de alarmes e sumiram entre os foliões. Até hoje ninguém foi preso e nenhuma das obras apareceu.

    Em 2003 aconteceu o roubo à Mapoteca do Itamaraty, no Palácio Itamaraty, com mais de 2 mil desenhos, mapas e fotos de relevância histórica roubadas.  Parte deles reapareceu,, outros seguem desaparecidos.

    No Arquivo Geral da Cidade (AGCRJ),entre 2000 e 2007, milhares de itens desaparecidos (cerca de 3.862), incluindo mais ou menos 1.500 fotografias de Augusto Malta, com recuperações parciais, mas muitos itens continuam sumidos.

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    Em 2007, mais ou menos mil fotografias da Coleção Teresa Cristina, da Divisão de Iconografia da Biblioteca Nacional, também desapareceram. Recuperações pontuais ocorreram ao longo dos anos; muitos itens ainda constam como desaparecidos ou “procurados”.

    Nem guindaste, nem disfarce: só o talento nacional para sumir com coisas de valor histórico.

    Em janeiro deste ano, o IPHAN atualizou o Banco de Bens Culturais Procurados (BCP), com 1.800 bens desaparecidos em todo o Brasil, sendo 565 apenas no estado do Rio. E não são só peças de museus: há itens de igrejas, coleções particulares e esculturas públicas.

    Consulte o CBMD – Cadastro Nacional de Bens Musealizados Desaparecidos.

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