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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Como está Juliana Garcia, a carioca agredida com 61 socos em Natal

O agressor foi o então namorado, o ex-jogador profissional de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, que a atacou dentro de um elevador em Natal

Por lu.lacerda
Atualizado em 25 set 2025, 16h17 - Publicado em 25 set 2025, 16h00
A carioca Juliana Garcia dos Santos Soares, moradora da cidade de Natal (RN), que sofreu violência do então namorado há dois meses
A carioca Juliana Garcia dos Santos Soares, moradora da cidade de Natal (RN), que sofreu violência do então namorado  (Eduardo Barreto/CMRJ/Divulgação)
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Helena Vieira, presidente da Comissão de Defesa da Mulher da Câmara do Rio, a vereadora Talita Galhardo e Juliana Garcia dos Santos Soares
Helena Vieira, presidente da Comissão de Defesa da Mulher da Câmara do Rio, a vereadora Talita Galhardo e Juliana Garcia dos Santos Soares (Eduardo Barreto/CMRJ/Divulgação)
Helena Vieira, presidente da Comissão de Defesa da Mulher da Câmara do Rio, a vereadora Talita Galhardo e Juliana Garcia dos Santos Soares
Juliana Garcia dos Santos Soares (Eduardo Barreto/CMRJ/Divulgação)

Juliana Garcia dos Santos Soares foi homenageada nesta quarta (24/09), na Câmara Municipal do Rio, com uma Moção de Aplausos. A carioca teve o rosto desfigurado por 61 socos, em um caso que chocou o país, há dois meses. O agressor foi o então namorado, o ex-jogador profissional de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, que a atacou dentro de um elevador em Natal (RN). Juliana sofreu múltiplas fraturas e passou por cirurgia de reconstrução facial. O agressor segue preso.

Para chamar atenção sobre a violência que cresce no Brasil contra as mulheres, a vereadora Talita Galhardo (que fez um post sobre o caso nas redes e recebeu ameaças de Henrique Cabral, pai de Igor), junto à Comissão Permanente de Defesa da Mulher da Câmara, com um debate com a presença de Juliana. Somente no Estado do Rio, até julho de 2025, entre os 42.152 casos de agressão registrados em unidades de saúde, 73,5% tiveram mulheres como vítimas, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde. No mesmo período, foram registradas 53 mortes.

“Aconteceu, está na minha história e vai ficar para sempre. No entanto, eu sou a vítima, mas não aceito a posição de coitada. Eu disse que não ia ficar calada. Muitas mulheres dizem que se inspiraram em mim. Isso me deu força. Se fiz a diferença na vida de alguém, acho que já estou deixando uma coisa boa”, disse Juliana.

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Ela também destacou que, mesmo informada sobre os sinais da violência, não acreditava que pudesse ser alvo. “Eu tenho acesso a informações, mas já tinha sofrido agressão psicológica, agressão moral. No entanto, existia a dependência emocional”, afirmou.

A Comissão da Mulher da Câmara atua com medidas de acolhimento e orientação, incluindo a distribuição de uma cartilha com informações sobre órgãos especializados e canais de denúncia.

“O Rio é referência em tudo no mundo. Então pode ser também referência ao dar voz às sobreviventes e não tolerar esse tipo de marginal na sociedade”, disse Talita Galhardo.

O encontro teve ainda a participação da delegada Tatiana Queiroz — que coordenou políticas públicas voltadas às mulheres no Estado do Rio — e de policiais militares integrantes da Patrulha Maria da Penha.

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