Como está Juliana Garcia, a carioca agredida com 61 socos em Natal
O agressor foi o então namorado, o ex-jogador profissional de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, que a atacou dentro de um elevador em Natal
							
    
    Juliana Garcia dos Santos Soares foi homenageada nesta quarta (24/09), na Câmara Municipal do Rio, com uma Moção de Aplausos. A carioca teve o rosto desfigurado por 61 socos, em um caso que chocou o país, há dois meses. O agressor foi o então namorado, o ex-jogador profissional de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, que a atacou dentro de um elevador em Natal (RN). Juliana sofreu múltiplas fraturas e passou por cirurgia de reconstrução facial. O agressor segue preso.
Para chamar atenção sobre a violência que cresce no Brasil contra as mulheres, a vereadora Talita Galhardo (que fez um post sobre o caso nas redes e recebeu ameaças de Henrique Cabral, pai de Igor), junto à Comissão Permanente de Defesa da Mulher da Câmara, com um debate com a presença de Juliana. Somente no Estado do Rio, até julho de 2025, entre os 42.152 casos de agressão registrados em unidades de saúde, 73,5% tiveram mulheres como vítimas, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde. No mesmo período, foram registradas 53 mortes.
“Aconteceu, está na minha história e vai ficar para sempre. No entanto, eu sou a vítima, mas não aceito a posição de coitada. Eu disse que não ia ficar calada. Muitas mulheres dizem que se inspiraram em mim. Isso me deu força. Se fiz a diferença na vida de alguém, acho que já estou deixando uma coisa boa”, disse Juliana.
Ela também destacou que, mesmo informada sobre os sinais da violência, não acreditava que pudesse ser alvo. “Eu tenho acesso a informações, mas já tinha sofrido agressão psicológica, agressão moral. No entanto, existia a dependência emocional”, afirmou.
A Comissão da Mulher da Câmara atua com medidas de acolhimento e orientação, incluindo a distribuição de uma cartilha com informações sobre órgãos especializados e canais de denúncia.
“O Rio é referência em tudo no mundo. Então pode ser também referência ao dar voz às sobreviventes e não tolerar esse tipo de marginal na sociedade”, disse Talita Galhardo.
O encontro teve ainda a participação da delegada Tatiana Queiroz — que coordenou políticas públicas voltadas às mulheres no Estado do Rio — e de policiais militares integrantes da Patrulha Maria da Penha.
                
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