Lu Lacerda
Por Lu Lacerda
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Cláudia Romano recebe título de Doutora Honoris Causa
Um reconhecimento da Estácio de Sá ao trabalho de impacto social e protagonismo na educação superior da executiva
A Universidade Estácio de Sá concedeu, em cerimônia na unidade Tom Jobim, na Barra, o título de Doutora Honoris Causa à executiva Cláudia Romano, nesta quinta-feira (09/10), em reconhecimento ao trabalho de impacto social e protagonismo na educação superior.
Entre os convidados estavam Celso Niskier, conselheiro nacional de Educação; Graça Foster, ex-presidente da Petrobras; Nicola Moreira Miccione, secretário-chefe da Casa Civil; além de representantes da Secretaria de Educação do Estado do Rio.
Vice-presidente do Grupo Educacional Yduqs, presidente do Instituto Yduqs, do SEMERJ (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Ensino Superior do Estado do Rio) e do Pacto pelo Esporte, Cláudia está entre as mais atuantes na educação no país, com mais de 20 anos dedicados.
Carioca apaixonada pelo Rio, é formada em Comunicação Social pela Faculdade da Cidade, com especializações em Liderança pela Fundação Dom Cabral e em Gestão Integrada ESG pela PUC-Rio. Tornou-se a primeira mulher a presidir o SEMERJ e, em 2025, também a primeira a comandar o Pacto pelo Esporte, atenta a governança e a transparência na área esportiva.
Títulos e reconhecimentos não lhe faltam, como a Medalha Pedro Ernesto (2019) e a Medalha Tiradentes (2022). Também lidera projetos de destaque, como o Mediversidade, premiado em Cannes, voltado à inclusão de pessoas negras na medicina, e o Programa de Alfabetização e Letramento de Jovens e Adultos, que já alcançou mais de 1,8 mil pessoas.
“Alfabetizar é libertar — e ver alguém escrever o próprio nome pela primeira vez é uma das experiências mais transformadoras que a educação pode proporcionar”, disse Cláudia durante a cerimônia.
“Me vejo muito na Cláudia. Como executivos, recebemos uma enxurrada de demandas e vivemos obcecados por produtividade. Nos últimos cinco anos, temos uma troca diária, e não há uma única demanda que ela não me cobre. Se não pudermos mudar vidas, não vale a pena. A Cláudia inspira vidas. O que não se pode tirar de uma pessoa é a educação — e ela acredita profundamente nisso”, disse Nicola Miccione, Secretário Chefe da Casa Civil.
Os filhos da homenageada, Rodrigo e Daniel, além dos pais, Vera Romano e Filinto Pereira, participaram da entrega de uma placa e flores com mensagens de carinho de amigos e colegas. A cerimônia teve ainda a participação das alunas de Cinema Ana Beatriz e Bruna, que cantaram acompanhadas ao piano pelo sargento Thiago Rodrigo, da Banda do Corpo de Fuzileiros Navais — instrumento que foi do fundador da Estácio, o professor João Uchôa.
“A minha carreira é construída sobre pilares que me acompanham em cada passo: a vontade que me move, a disciplina que me orienta, a humildade que me conecta à equipe e a escuta ativa que me permite aprender todos os dias. Receber este título é mais do que uma honra — é um convite à reflexão sobre o poder da coragem. Porque a verdadeira coragem não é a ausência de medo, mas a decisão de atravessá-lo com fé, propósito e coração.”
Entre os homenageados de anos anteriores estão Ivone Caetano (2021), por sua atuação como desembargadora e militante antirracista; Maria Helena Guimarães de Castro (2019), ex-presidente do INEP e referência em políticas educacionais; João Carlos Simões (2017), ex-reitor da instituição; e Rachel Maia (2024), empresária e defensora da equidade racial e de gênero.
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