Lu Lacerda
Por Lu Lacerda
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Cinema e samba: Moacyr Luz em filme e na calçada da Cinelândia. Vídeos!
Pré-estreia do filme "Moacyr Luz, o Embaixador Dessa Cidade", no Cine Odeon, em documentário biográfico dirigido por Tarsilla Alves
A Cinelândia viveu praticamente um fim de semana em plena terça (19/08), com pré-estreia do filme “Moacyr Luz, o Embaixador Dessa Cidade”, no Cine Odeon, em documentário biográfico dirigido por Tarsilla Alves, com sala lotada, seguido de roda de samba no Amarelinho, tradicional bar da Cinelândia, com aglomeração em volta do protagonista. Se alguém achasse que seria diferente, não passaria de erro de hipótese.
O filme acompanha a trajetória do supercarioca Moacyr pela cidade, seus encontros em bares e rodas de samba, e revela momentos da carreira, como um registro inédito da emoção de sua primeira vitória de samba-enredo na Mangueira.
Têm também depoimentos amorosos de Zeca Pagodinho, Maria Bethânia, Fafá de Belém, Teresa Cristina e Jards Macalé.
Estão lá ainda os desafios vividos pelo artista, incluindo limitações físicas pela vida noturna intensa, que ele sempre meteu o pé, mas o enfoque é na celebração.
O escritor Ruy Castro estava entre os convidados: amigo e coautor com Moacyr do livro “Pirajá – Uma esquina carioca”, um dos primeiros bares cariocas em São Paulo. Em entrevista à nossa Veja Rio, já mencionou que Ruy lhe ensinou o valor de se pedir o jiló à milanesa com tigelinha de moela e que o melhor bar é o mais perto de casa.
Para coroar o “embaixador” Eduardo Cavalière, vice-prefeito do Rio, representou Eduardo Paes, amigo de Moa, e fez a abertura da sessão. “Entre todas as qualidades do Moacyr, uma é ser um grande contador de histórias… Tenho orgulho de estar na sua lista de amigos, assim como o prefeito Eduardo Paes. Viva a vida desse grande carioca”, disse.
No fim, ele e o seu Samba do Trabalhador – que este ano também comemora 20 anos, grupo que faz a festa às segundas-feiras no Clube Renascença, na Zona Norte – fizeram um palco para a roda de samba na calçada do Amarelinho, com coro de “olê, olê, olê, olá, Moa, Moa…”, como se fosse feriado.
“O Rio é uma cidade de matriz historicamente festeira, tambor do Brasil”, disse ele.
A partir de 30 de outubro e novembro inteiro, em todas as quintas-feiras, o grupo estará na Arena Jockey, na Gávea.
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