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Lu Lacerda

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Caetano e Gil homenageiam Tenório, morto pela ditadura argentina

Tenório desapareceu em 1976, véspera do golpe militar argentino, quando saiu do hotel para comprar cigarros, durante a turnê com Vinícius e Toquinho

Por lu.lacerda
Atualizado em 2 out 2025, 19h28 - Publicado em 2 out 2025, 18h32
Gilberto Gil, Juca Ferreira, assessor da presidência do BNDES e ex-Ministro da Cultura, e Caetano Veloso
Gilberto Gil, Juca Ferreira, assessor da presidência do BNDES e ex-Ministro da Cultura, e Caetano Veloso  (Gilda Matoso/Divulgação)
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Gilberto Gil, Juca Ferreira, assessor da presidência do BNDES e ex-Ministro da Cultura, e Caetano Veloso
Gilberto Gil, Juca Ferreira, assessor da presidência do BNDES e ex-Ministro da Cultura, e Caetano Veloso (Gilda Matoso/Arquivo pessoal)
Flora Gil e Walter Salles Jr.
Flora Gil e Walter Salles Jr. (Gilda Matoso/Arquivo pessoal)
Aloizio Mercadante (no canto esquerdo), com as argentinas e uruguaias
Aloizio Mercadante (no canto esquerdo), com as argentinas e uruguaias (Gilda Matoso/Arquivo pessoal)
Caetano, Gil, Marcos Valle e Joyce Moreno
Caetano, Gil, Marcos Valle e Joyce Moreno (Gilda Matoso/Divulgação)

Depois do encontro em Copacabana, em show contra a “PEC da Blindagem”, Gilberto Gil e Caetano Veloso voltaram a se reunir nessa quarta (01/10), no teatro do BNDES, no Centro, para uma homenagem ao pianista carioca Tenório Jr., o “Tenorinho”, morto pela ditadura argentina.

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Tenório desapareceu em março de 1976, véspera do golpe militar, quando saiu do hotel em Buenos Aires para comprar cigarros e remédios, durante a turnê com Vinícius de Moraes e Toquinho. Quase 50 anos depois, seu corpo foi finalmente identificado pela Equipe Argentina de Antropologia Forense (EAAF), a partir de exames de impressão digital. O músico foi torturado, executado a tiros e enterrado como indigente no cemitério de Benavídez, em Buenos Aires.

“O banco é a casa do desenvolvimento e também da democracia. Por isso, a justa homenagem a Tenório Jr., cuja vida e obra foram brutalmente interrompidas pela violência de uma ditadura, reafirma nosso compromisso com a memória, cultura e verdade”, declarou Aloizio Mercadante, presidente do BNDES.

A cerimônia também teve discursos de representantes das Mães da Praça de Maio, da Argentina. “Tínhamos que ser fortes, porque a única luta que se perde é a que se abandona”, afirmou Helena Molinaro. Houve ainda falas da Marcha do Silêncio, do Uruguai, e da socióloga Vera Paiva, filha do deputado Rubens Paiva, assassinado pela ditadura militar brasileira.

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Na abertura, Aloizio lembrou os tempos de estudante na USP, quando ele e Vera enfrentaram a repressão depois do desaparecimento do líder estudantil Alexandre Vannucchi Leme.

A noite terminou em música quando Caetano, Gil, Marcos Valle e Joyce Moreno subiram ao palco para um show de simbolismo.

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