Binenbojm lança livro e expõe o “vírus” do antissemitismo estrutural
"O qie me motivou foi o momento de polarização que vivemos e um certo senso de propósito, de dever, de enfrentar o antissemitismo estrutural", diz
Gustavo Binenbojm, jurista e professor de Direito Administrativo na UERJ, lançou nesta segunda (24/11), na Travessa do Shopping Leblon, “Antissemitismo Estrutural” (Editora História Real).
“A história da minha família é uma história de apagamento: judeus que fugiram da guerra, vieram para o Brasil na década de 30 e ensinaram os filhos a negar a própria identidade como forma de proteção. A minha geração foi uma espécie de retomada, de retorno. Tenho histórias familiares e pessoais de antissemitismo, que conto no livro para ilustrar o trabalho mais acadêmico, de investigação. Mas o que me motivou especialmente foi o momento de polarização que vivemos e um certo senso de propósito, de dever, de enfrentar o que só posso chamar de antissemitismo estrutural — como se o antissemitismo fosse uma espécie de vírus da humanidade, que fica inativo, incubado, mas, de vez em quando, retorna com a força de uma pandemia”, afirma Binenbojm.
No lançamento, muitos sobrenomes tradicionalmente, judeus destacados (o que sobra no Rio) passaram por lá.
No livro, Gustavo não fica só nas estatísticas ou nas teorias densas. Ele encontra o antissemitismo nas peças de Shakespeare, em piadas, em letras de música — onde menos esperamos — e mostra que o preconceito ainda está por aí, sorrateiro, até nas entrelinhas culturais. O prefácio é do jornalista Pedro Doria.
É uma provocação para pensar, desconstruir e, quem sabe, imaginar um mundo menos contaminado por ódio.
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