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Lu Lacerda

Por Lu Lacerda Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Jornalista apaixonada pelo Rio

As cobras têm dado as caras no Rio: biólogos comentam

"O encontro entre animais silvestres e o homem tenderá a aumentar", diz Mario Moscatelli

Por lu.lacerda
Atualizado em 2 Maio 2025, 16h42 - Publicado em 2 Maio 2025, 14h00
Em vídeo, Tania Monlevade mostra o tamanho do animal, que aparenta ser ainda filhote
Uma jiboia foi resgatada dia 25 de abril, na Praça Santos Dumont, na Gávea  (Tania Monlevade/Reprodução)
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Leitor da coluna enviou um vídeo com ninhos de cobras por várias partes do Vidigal, com alguns ovinhos já vazios, o que tem feito alguns moradores da região que fica entre os bairros de Leblon e São Conrado quase arrancarem os cabelos com pinça.

Não é exclusividade dali: na última semana, uma jiboia apareceu na Praça Santos Dummont, em pleno Baixo Gávea, ou em vários bairros onde as ocorrências têm sido frequentes. No entanto, cobras em áreas urbanas do Rio sempre foram comuns, o que mudou foi a exposição às redes e também o aumento da área populacional.

“O Rio é uma cidade entre grandes florestas, como o Parque da Pedra Branca e a Floresta da Tijuca, por exemplo. Naturalmente, cobras e outros animais silvestres podem aparecer nas ruas. Contudo, o encontro entre eles tenderá a aumentar, seja pela supressão dos ambientes naturais, invasão dos ambientes naturais pela espécie humana, como pelo relativo respeito/empatia crescente que parte da população tem alimentado pela fauna”, explica o biólogo Mario Moscatelli.

E segue: “Com certeza, poucos anos atrás, qualquer encontro entre a espécie humana e qualquer animal nativo seria fatal para esse último. Apesar dessa crescente empatia, a situação da fauna residual existente continua preocupante. Fica a orientação para quem encontrar qualquer animal nativo entrar em contato com o corpo de bombeiros (telefone 193), patrulha ambiental da região ou Instituto Jacaré (21 97609-5656)”.

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Os encontros têm sido tão frequentes que os Bombeiros fizeram um vídeo com o biólogo Cláudio Machado, do Instituto Vital Brasil, de Niterói, para identificar as espécies mais comuns (jararacas, cascavéis e jiboias) e como agir depois do encontro surreal.

“É importante saber identificar as cobras, pois, se você sofrer algum acidente, o soro antiofídico correto vai depender da espécie. Uma descrição ou foto podem ser fundamentais para o atendimento”, diz Cláudio.

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