Alberto Saraiva abre “Espelho Amazônico”, sob curadoria de Chris Laclau
São pinturas que mostram a relação do artista manauara com a Amazônia










Alberto Saraiva inaugurou a mostra “Espelho Amazônico”, sob curadoria de Christiane Laclau, da Armotiv, nessa terça (15/07), no Fairmont, em Copacabana. São pinturas que mostram a relação do artista manauara com a Amazônia.
A água, a luz e as formas vegetais estão marcadas por brilhos e reflexos, sem animais e nem grandes paisagens panorâmicas, mas o que ele chama de “botânica afetiva”, frutos e folhas de quintais, festas, rituais e ruas das suas memórias – o guaraná, o biribá, a pupunha, o cupuaçu, a vitória-régia, a flor do cupuaçu, a flor-da-lua, bromélia rara que se abre apenas sob a luz da lua cheia, entre outros.
“Outro elemento fundamental é o ponto de vista de quem está ilhado, sensação recorrente em Manaus, que refunda conceitualmente o horizonte. Tão amazônico quanto carioca, Saraiva funde, em sua pintura, origem e destino”, explica Laclau.
“Com a proximidade da COP30, esse bioma tem se tornado o protagonista em discussões sobre o futuro do planeta, mostrando sua relevância para o mundo”, diz Netto Moreira, diretor geral do hotel.
A mostra estreia a segunda temporada do Fairmont Art Gallery 2025 que, desde o ano passado, recebe diferentes artistas, sempre com Laclau. A de Alberto fica em cartaz até outubro.