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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

A 4ª aula-espetáculo do “Formar Cultura”, na ABL

Carlinhos de Jesus contou sobre os preconceitos que sofreu por ser dançarino: “Sempre ouvi 'isso aí é coisa de viado'"

Por lu.lacerda
Atualizado em 4 fev 2025, 12h36 - Publicado em 4 fev 2025, 11h00
Marcos Frota, Carlinhos de Jesus, Alessa Migani, José Junior, Vilma Lustosa e Valéria Barcellos
Marcos Frota, Carlinhos de Jesus, Alessa Migani, José Junior, Vilma Lustosa e Valéria Barcellos (Cristina Granato/Divulgação)
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_DSC1277 Magno e Maycon Julio , Lilian Valeska e Marlon Julio - TRIO JULIO - ABL - JAN 2025 - CG
Magno e Maycon Julio, Lilian Valeska e Marlon Julio (Cristina Granato/Divulgação)
_DSC1225 José Junior e Denise Escudero - FORMAR CULTURA - ABL - JAN 2025 - CG
José Junior e Denise Escudero (Cristina Granato/Divulgação)
_DSC1552 Valéria Barcellos dançando com Carlinhos de Jesus - FORMAR CULTURA - ABL - JAN 2025 - CG
Valéria Barcellos dançando com Carlinhos de Jesus (Cristina Granato/Divulgação)
_DSC1352 Eduardo Barata e Vilma Lustosa - FORMAR CULTURA - ABL - JAN 2025 - CG
Eduardo Barata e Vilma Lustosa (Cristina Granato/Divulgação)

As aulas do projeto Formar Cultura, na 4ª edição, foi sobre “A Diversidade e a Pluralidade na Produção Cultural”, na Academia Brasileira de Letras, no Centro.

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Aconteceu apresentação musical, desta vez com Lilian Valeska com o Trio Júlio, mas os convidados também escolhem uma música para cantar e quebrar o gelo: “Na nova aula-espetáculo, conversamos sobre temas como diversidade, versatilidade, inclusão e a interdisciplinaridade dentro da produção cultural, de como nossas singularidades nos tornam múltiplos e potentes nos projetos que desenvolvemos”, disse o produtor de teatro Eduardo Barata, coordenador do Formar Cultura.

O dançarino Carlinhos de Jesus, por exemplo, contou sobre os preconceitos que sofreu ao escolher sua profissão: “Sempre ouvi ‘isso aí é coisa de viado’. Meu pai tinha preconceito até que viu que todas as meninas só queriam dançar comigo nas festinhas, aquela coisa do machismo. E fui rompendo isso”.

Já o produtor de TV José Jr. falou sobre ter saído do terceiro setor (ONG AfroReggae), em 2016, para começar a carreira no audiovisual, o que deu 100% certo. Seu lançamento mais recente, a série “O jogo que mudou a História”, ficou entre as mais assistidas do Globoplay em 2024. O mesmo aconteceu com “Arcanjo renegado”, e  “Betinho — No fio da navalha” recebeu indicações para o Festival Internacional de Séries de Cannes de 2024. “Sempre foco em levar a minha realidade comigo, tenho equipes formadas por negros e também incluo não atores, como moradores de favelas, policiais da vida real e saídos da prisão nas produções.

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O ator Marcos Frota disse ter se apaixonado pelo circo quando gravou o fim da novela “Cambalacho” (1986), filmada num circo montado em Rio Preto (SP). “A paixão virou amor, e o amor é pra sempre”, disse ele, sobre seguir com suas paixões artísticas.

A estilista Alessa Migani falou sobre arte e moda e aproveitou para convidar Carlinhos para participar de um desfile que vai fazer no Theatro Municipal, dia 27 de fevereiro, só com bailarinos.

Depois de todas as aulas-espetáculos, até o dia 20 de fevereiro, os alunos vão criar projetos culturais com objetivo de ter, no mínimo, 60 propostas elaboradas, mostradas num evento de conclusão.

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