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Leiloca Neves

Por Leiloca Neves, cantriz, palestrante, astróloga, radialista e cronista Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Saúde de Milton Nascimento relembra o poder da memória

Foram muitos os encontros com o eterno Bituca

Por Leiloca_Neves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 out 2025, 16h08 - Publicado em 6 out 2025, 14h18
Salve Milton Nascimento
 (Marcos Hermes/Divulgação)
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Memória vem do latim, significa lembrança.
Quando um homem era interessante, era chamado de pão, a corrida era pela grana, depois pelo poder e, de uns anos pra cá,  chique era ter tempo. E agora, “o último grito”, é ter…me-mó-ri-a.

Anos atrás falei em alguma rede sobre memória, por conta da passagem de Plutão em Capricórnio, de 2008 a 2024, teríamos tendências de mudanças do dinheiro (bitcoin, etc). Desabrigados, refugiados. Aumento significativo nos esquecimentos até nos mais jovens. Lares menores e práticos (loft, studios de 40 m², etc), citando apenas alguns.

Décadas atrás, existia um teatro na Lagoa quase entrando no Rebouças, onde eu ia religiosamente, assistir o show do nosso querido Bituca, também conhecido por Milton Nascimento.
Uma super banda, Luiz Alves (baixo), Toninho Horta (guitarra), Robertinho Silva (batera), Wagner Tizo (piano).

Na época eu fazia macrobiótica, com direito a dez dias de arroz integral e levava na bolsa uma garrafa de banchá.

(Não sei explicar como alguém com ascendente Áries pode ser tímida mas, por increça que parível, às vezes eu sou).
Um dia, Bituca me chamou pro camarim, achei que íamos conversar, mas ficamos minutos em silêncio, digamos , numa conversa telepática. Era hilário e quase mediúnico a gente conversar nos olhos, sem proferir palavra (facílimo pra mim, que nasci muda #sqn).

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Após o show, às vezes ia jantar com os músicos, mas sempre ao chegar em casa, escrevia até tarde, inspirada naquela “entidade escorpiana”.
Um dia enviei pelo correio tudo pro Milton.

Ainda em priscas eras, encontrei Bituca no Canecão e perguntei se ele recebeu meus “escritos da madrugada”.

Ele arregalou os olhos
– …Era você??
Embora passada, engomada e plissada, respondi:
– Sim… era eu… mas por que?
– Porque… pensei que fosse a Leila Diniz…

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Sabe aquela expressão brilhante de “nada” que o ator Al Pacino faz? Pois é. Pano rápido.

Se naquele momento passasse uma nave indo pra Urano, eu pegava carona. Eu não sabia se chorava, se saía correndo ou tomava uma dose de tequila (um dia vou procurar nas dezenas de cadernos onde estarão esses textos).

Mas tá tranquilo, tudo que venha desse escorpiano único e maravilhoso, é um luxo!

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Certa vez fui pra um festival de música em Minas Gerais, assistir seu show.

Ao sair do hotel, uma pessoa pediu que eu entregasse pro Bituca um par de chinelos que ele esqueceu. Não entendi por que fui escalada.
No Rio, enviei n recados pra ele através dos amigos, sem sucesso. Não havia celular e eu nem sabia seu endereço, quiçá o jurássico telefone fixo.
O que me impeliu agora a escrever foi a notícia de que nosso querido anda esquecido. Meu coração ficou apertado…

Amado Bituca, todo nosso amor e respeito, pelo seu talento, obra, trajetória e pela pessoa que você é.

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Escorpiano e com tantos planetas em Libra, signo da Arte, sua missão é linda

.“Você não vai acreditar
Mas isso é tão normal”

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