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Roteiro de outono: as praias mais lindas da Costa Verde

A estação é a melhor época para quem quer encontrar praias mais vazias em destinos como Ilha Grande, Paraty, Mamanguá e Praia do Félix.

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Atualizado em 28 abr 2022, 10h42 - Publicado em 18 abr 2022, 13h49

A chegada do outono é um convite para viagens mais frescas e menos lotadas. No Sudeste, é sinônimo de temperaturas mais amenas, chuvas indo embora e areias sem muvuca e sem guerra de som. Um cenário perfeito para curtir as praias paradisíacas da Costa Verde.

No post de hoje,  a gente preparou um roteiro para quem prefere viajar nessa época do ano, com as paradas mais lindas da Costa Verde, onde a combinação de mar, areia e floresta é mais bonita e irresistível.

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Praias na Costa Verde: Ilha Grande

Primeiramente, Ilha Grande, com boa parte de seus 193 quilômetros quadrados protegidos por  dois parque estaduais, uma Área de Proteção Ambiental (APA) e pela reserva Biológica Estadual da Praia do Sul. Aqui, há mais de cem praias, emolduradas por picos, florestas, e entrecortadas por mangues e rios. É o paraíso, e a menos de duas horas da capital carioca.

Costa Verde: A praia dos Meros, em Ilha Grande.
Costa Verde: A praia dos Meros, em Ilha Grande. ()
A Parnaioca
A Parnaioca (Juju na Trip/Breno Madeira/Veja Rio)

Entre as praias, as mais lindas são Caixadaço, Parnanoica, Aventureiros, Meros e Aripeba. E ainda as piscinas e lagoas que se formam no mar, como a Azul e a Verde. Para os passeios, a melhor agência do pedaço é a  LIG (Lanchas Ilha Grande), que oferece também tours privativos e feitos sob medida.

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Outro passeio imperdível por aqui é para a Ilha de Cataguases, que já não faz parte da Ilha Grande, mas é bem perto: 20 minutos de lancha, mais uma vez com o a LIG. Cataguases é um conjunto de ilhotas banhadas por um mar esmeralda lindíssimo. Porém, Cataguases recebe algumas escunas, então chegue cedo para ter o lugar só para você.

ONDE SE HOSPEDAR: quem gosta de imersão na natureza vai adorar o  Jungle Lodge Ilha Grande, uma cabana na floresta, com vista para o mar, e um projeto sustentável baseado na bio arquitetura. Para hospedagens mais convencionais, recomendo as Pousada CasablancaPousada Rubi e Caiçara.

Cataguases, um paraíso que comparo com as Pak Bi Islands
Cataguases, um paraíso que comparo com as Pak Bi Islands ()

Roteiro Costa Verde: Angra dos Reis

Conhecida como o destino dos famosos, Angra dos Reis faz parte da Costa Verde e é uma das cidades com maior número de praias. No verão, as mais concorridas viram rota de lanchas e iates gigantescos, que promovem festas com música alta e um bocado de bagunça. O outono é, então, a época perfeita para curtir esse paraíso sem disputa espaço na areia e nas águas.

O roteiro por lá inclui a Ilhas Botinas e as praia do Dentista,  da Flecha e Ponta da Piedade.  Se quiser fazer o passeio partindo das Ilha Grande, a LIG Lanchas também tem o roteiro. Os passeios tanto pela Ilha Grande quanto em Angra custam a partir de R$2200 no privativo e R$16o o coletivo.

ONDE SE HOSPEDAR: Famílias ficam muito bem acomodadas nesse apê no Frade, com vista para o mar. Entre hotéis, o  Fasano é um opção mais sofisticada. Há também o Angra Boutique Hotel e, para os mais alternativos, essa cabana em Angra,  fofa e de frente pro mar.

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As ilhas Botinas
As ilhas Botinas (LIg Lanches/Veja Rio)
Mais uma das ilhas Botinas
Mais uma das ilhas Botinas (Lig Lanchas/Veja Rio)

Paraty

Paraty (leia aqui um roteiro de 5 dias em Paraty) é um nome conhecido na Costa Verde e os motivos são muitos. Além do charmoso centro histórico e um ótimo circuito gastronômico, o destino reserva ainda ilhas e cachoeiras, com um mosaico perfeito que junta cultura e natureza em uma só viagem.

Paraty: a Casa Turquesa e os casarios históricos
Paraty: a Casa Turquesa e os casarios históricos (Casa Turquesa/Veja Rio)

Das atrações históricas, antes de tudo, perca-se pelo labirinto de ruas da cidade que já foi, um dia, o porto por onde escoava-se o ouro do Brasil para Portugal. O conjunto arquitetônico mantém-se de pé, de forma que é fácil entrar na atmosfera dos tempos passados. No caminho, você vai encontrar os monumentos históricos: a Igreja da Matriz do Rosário, a antiga cadeia e muitos outros. Pare nas praças, demore-se nos cafés, jante no Thai Paraty e no Banana da Terra.

E acredite, Paraty também tem um roteiro com praias e ilhas maravilhosas. Há um roteiro no mar do Norte, mais próximo de Paraty, e outro do mar do Sul.

No mar do norte, inclua paradas nas ilhas do Pico, do Galvão, do Pelado e Ilha Comprida do Norte (tente ir à essa na maré baixa, quando os bancos de areia formam uma pequena praia). No lado Sul, ficam Jurumirim, Saco da Velha e Ilha dos Cocos.

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E como se tudo isso não bastasse, com a Serra da Bocaina a menos de 10 minutos de carro, Paraty tem cachoeiras lindas. Pedra Branca e Usina , Sete Quedas, do Tobogã e Jamaica são as melhores.

ONDE SE HOSPEDAR: Pousada Literária é a melhor pousada de Paraty, com quartos assinados pelo escritório  Jacobsen Arquitetura e prêmio Best of 2017 do Virtuoso. Casa Turquesa também é cheia de charme, assim como  a Casa Colonial e  Pousada do Sandi.

Mamanguá

Saco do Mamanguá fica meia hora depois de Paraty, mas é uma viagem à parte.

Aqui, a floresta cobre as montanhas até onde o olhar alcança numa região protegida  pela APA do Cairuçu, onde fica também uma das aldeias Guarani-Mbya. Os índios têm suas terras demarcadas aqui desde 1996, e a presença da tribo ajuda na preservação da natureza local. É verde que não acaba mais, bonito mesmo de ver. E adiante, muito mar azul.

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O Saco do Mamanguá: um gigante da natureza, silencioso e potente
O Saco do Mamanguá: um gigante da natureza, silencioso e potente (/ Pedro Serra/Veja Rio)

Aqui, o barato é ficar de boa curtindo a natureza. No Mamanguá, a luz chegou faz poucos anos, só se circula de carro ou pelas trilhas a pé, não tem sinal de 3g, e ainda há vilas de pescadores.

Vale fazer o passeio para as praias do Saco da Velha, do Buraco, e fazer a canoa pelo mangue (uma beleza de cenário) num percurso que, no fim, chega à cachoeira do Rio Grande.

Perto do Mamanguá também há praias que merecem uma visita, num passeio que pode ser feito de forma privativa com a Paraty Tours:

Jurumirim: linda, pequena, cercada de floresta

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  • Ilha Comprida: conhecida como aquário natural, porque tem muitos peixes. É uma parada para nadar no mar, porque não tem areia
  • Ilha dos Cocos: tem um mar absurdo de tão esmeralda, e é cercada de muita vegetação.
  • Ilha do Algodão: é a maior ilha de Paraty, mas também com acesso apenas por barco. Lindíssima, de mar turquesa, e vazia. Funcionou como entreposto comercial na época do Brasil Colônia.

ONDE SE HOSPEDAR:  Recomendo a belíssima casa com piscina. A casa tem acesso por trilha e barco, e os anfitriões organizam os transfers.

Leia mais sobre Paraty e Mamanguá nos posts: Dicas de Paraty: tudo o que precisa saberDicas Mamanguá e Paraty Mirim: roteiro de 7 dias.

Viagem de isolamento no Rio: as praias preservadas do Saco do Mamangua
Mamanguá: a Praia do Buraco (/ Juju na Trip/Veja Rio)

Costa Verde SP – Picinguaba

Picinguaba é uma pequena vila de pescador,  com apenas uma rua de frente para o mar. A vila serve de ponto de partida para explorar outras praias belíssimas de selvagens, como a da Fazenda e Puruba.

No entanto, o grande destaque fica por conta da Ilha das Couves, uma ilha com entrada de barcos limitada, água cristalina, e que tem saída por Picinguaba.

ONDE SE HOSPEDAR: Adoro Residence Picinguaba, que fica debruçado sobre a praia. É uma residência, e ótima opção, inclusive, para famílias.

A Ilha das Couves
A Ilha das Couves (/ crédito Adriano Czar – Wikicommons/Veja Rio)

Litoral Costa Verde: Praia do Félix

A praia do Félix está entre as mais lindas da Costa Verde, já no limite com SP. O motivo é o mar cristalino, quase esmeralda, e o o horizonte pontuado pela Serra do Mar.

Litoral Costa Verde: as praias do Félix e do Português.
Litoral Costa Verde: as praias do Félix e do Português. ()

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Além disso, o Félix é ponto de partida para outras ilhas e praias. A saber:

  • Praia do Português: é linda, mas costuma encher, então o ideal é ir bem cedo. O acesso é por uma trilha de 5 minutos no canto esquerda do Félix.
  • Ilha do Prumirim:  chega-se de barco-táxi, que sai do Félix num trajeto de 5 minutos. Custa R$40, e você pode fazer com o Paulo (12 99704-9420) .

ONDE SE HOSPEDAR: A única pousada na Praia do Félix é a Bawa. Fora ela, a hospedagem aqui é em casas alugadas, como Casa de Praia do Félix, com um amplo jardim e espaços internos, e o Recanto Tangará – Chalé, com acesso à praia, e Loft Refúgio.

ilha do Prumirim
ilha do Prumirim (juju na trip/Veja Rio)

 

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