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Guilherme Ferretti

Por Guilherme Ferretti, médico e cirurgião plástico Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Saúde, Beleza, Autoestima, Estética, Pós-Bariátrica e Qualidade de vida
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Pálpebra caída? O que você precisa saber antes de fazer Blefaroplastia

Cirurgia plástica para levantar a pálpebra e retirar bolsas sob os olhos está entre as mais populares no Brasil

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Atualizado em 22 ago 2024, 15h46 - Publicado em 22 ago 2024, 15h45
Cirurgia tem função estética e funcional
Blefaroplastia: cirurgia com função estética e funcional corrige excesso de pele nas pálpebras superiores e bolsa sob os olhos  (Reprodução/Divulgação)
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A área dos olhos é uma região da face que usamos muito para nos expressar, responsável por um dos nossos cinco sentidos: a visão. Não à toa, os olhos são retratados no cinema como a janela da alma, aquela que revela se estamos tristes, apaixonados, felizes, angustiados ou com medo. Esta região é também uma das primeiras evidências dos sinais de envelhecimento no rosto. Rugas finas, bolsas e, especialmente, as pálpebras caídas podem dar um aspecto cansado e envelhecido, que, na cirurgia plástica, são atenuados e corrigidos através da blefaroplastia.

Afinal, o que é blefaroplastia? O nome pode parecer estranho, mas se refere a uma das cirurgias reparadoras mais simples: a de retirada do excesso de pele e bolsas de gordura nas pálpebras tanto superiores quanto inferiores, com possibilidade de reposicionar essas estruturas ou preencher sulcos na região. A composição da pele de modo geral se altera conforme o passar dos anos – e por isso grande parte das pessoas procuram pelo procedimento a partir dos 40 anos para rejuvenescer a área periorbital, já que a pele em torno dos olhos, que já é delicada, fica ainda mais fina e menos elástica. Além disso, há também os casos relacionados a questões genéticas, de pessoas que têm o olho mais caído ou bolsa sob os olhos.

No Brasil, a blefaroplastia está entre as cirurgias plásticas mais populares. De acordo com dados recentes da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), em 2022, estima-se que foram realizadas cerca de 201 mil cirurgias de blefaroplastia (eyelid surgery) no país. O mesmo relatório mostra que esta cirurgia aparece em terceiro lugar no ranking das mais populares tanto no Brasil quanto no mundo, atrás da lipoaspiração e da mamoplastia, sendo a mais popular entre os homens brasileiros.

O benefício desta cirurgia não é apenas estético, mas também funcional. Isso porque ela pode ser uma recomendação médica, já que o excesso de pele pode interferir na visão, limitando o campo visual, a visão lateral e até dificultando a leitura. Há ainda quem sinta um peso nos olhos por uma frouxidão muscular, que, em termos médicos é chamada de ptose.

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Esta é uma cirurgia que mudou muito nos últimos anos, com um avanço em relação a resultados mais naturais através de uma abordagem mais conservadora especialmente nas pálpebras inferiores, com incisões menos invasivas e menores – em vez de apenas retirar, há o reposicionamento de tecidos e estruturas. Como todo e qualquer procedimento cirúrgico, a blefaroplastia envolve alguns riscos, porém, são muito pequenos – afinal, trata-se de uma cirurgia relativamente simples. Idealmente, deve ser realizada em ambiente hospitalar com monitoração hemodinâmica contínua assistida por um anestesista, pois os olhos são sensíveis e podem gerar reações vaso vagais críticas se não forem assistidas.

É claro que cada um envelhece de uma maneira e pode acontecer de haver necessidade de fazer nova cirurgia depois de uma década ou mais, principalmente nos casos em que a pálpebra caída afeta a visão. Pode-se perceber a aparência mais próxima da definitiva em média dois meses depois do procedimento, quando o inchaço já diminuiu muito. E considerando que tenha sido feita por um médico de confiança e experiente, a blefaroplastia entrega resultados  duradouros e, atualmente, bastante naturais, com uma aparência mais descansada e leve.

Guilherme Ferretti é médico e cirurgião plástico. Membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Atua na cirurgia de contorno corporal, estética, reparadora e lesões de pele, com mais de uma década de experiência na especialidade da cirurgia plástica reparadora pós-bariátrica.

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