VOCÊ PRECISA CONHECER A “FEBRE CHIKUNGUNYA” E SUAS SEMELHANÇAS COM A DENGUE
A febre Chikungunya é uma doença causada por um vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti e o Aedes Albopictus, os vetores transmissores da doença e que também podem transmitir a dengue, tendo todas as condições de disseminar esse novo vírus pelo Pais. Com isso devemos ter a […]
A febre Chikungunya é uma doença causada por um vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti e o Aedes Albopictus, os vetores transmissores da doença e que também podem transmitir a dengue, tendo todas as condições de disseminar esse novo vírus pelo Pais. Com isso devemos ter a atenção redobrada, em relação às medidas de prevenção e controle.
O Ministério da Saúde registrou 1.364 casos de Febre Chikungunya no Brasil até o dia 15 de novembro, sendo 125 confirmados por critério laboratorial e 1.239 por critério clínico-epidemiológico.
Dos 1.364 casos de febre Chikungunya registrados, 71 são de pessoas que viajaram para outros países, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa. Os outros 1.293 casos são de transmissão no Brasil, principalmente em municípios de Oiapoque (AP), Feira de Santana (BA), Riachão do Jacuípe (BA), Matozinhos (MG), Pedro Leopoldo (MG) e Campo Grande (MS)
ONDE SURGIU O VÍRUS?
Com origem na África, porém migrou-se do Oceano Índico para Índia, onde grandes aglomerações ocorreram devido ao grande contingente existente naquele País. Em 2006, infectou aproximadamente mais de 1,39 milhão de pessoas. Um ponto importante é que tal doença apresenta forte suscetibilidade de acometer a população brasileira, devido a existência de dois vetores que podem transmitir a doença (Aedes Aegypti e Aedes Albopictus) e que circulam em nosso País.
QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE DENGUE E FEBRE CHIKUNGUNYA ?
A grande diferença é que a Dengue apresenta um potencial muito maior de produzir casos graves e até mesmo levar a morte, ao passo que a febre Chikungunya praticamente não produz óbitos. Contudo, existem vários sintomas, tais como: dores articulares, nas juntas, podem durar semanas, até três meses, e em alguns casos, anos.
COMO É A FORMA DE CONTAMINAÇÃO ?
A doença é transmitida pela picada do mosquito vetor da dengue, o Aedes Aegypt, e pelo Aedes Albupictus, presente em todo o Brasil.
QUAL O PERÍODO DE INCUBAÇÃO ?
Aproximadamente um período de incubação médio de dez dias, o mosquito está pleno para transmitir o vírus a um hospedeiro suscetível. Após a picada por um inseto infectado, os sintomas da doença geralmente aparecem após um período de 3 a 7 dias;
UMA VEZ INFECTADO, HÁ O RISCO DE UMA NOVA INFECÇÃO ?
Todas as pessoas que nunca tiveram contato com o vírus ( CHIKV), estão suscetíveis à infecção e desenvolver a doença. Acredita-se que, uma vez exposto ao CHIKV, indivíduos desenvolverão uma imunidade duradoura que os protegerá contra uma nova infecção.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
QUAL O TRATAMENTO PARA A DOENÇA ?
Não há tratamento antiviral específico para febre Chikungunya. Tratamento sintomático é recomendado após a exclusão de condições mais graves tais como malária, dengue e infecções bacterianas. Analgésicos e antitérmicos são indicados para aliviar os sintomas, conforme orientação médica.
EXISTE UMA FORMA DE PREVENÇÃO ?
Deve-se ter em mente, procurar eliminar a possibilidade de contato entre mosquitos e água armazenada em qualquer tipo de depósito, ainda que seja algo extremamente difícil, contudo pesquisas recentes mostraram uma redução significativa, nos casos de dengue em todo o País e principalmente no estado do Rio de Janeiro.
JÁ EXISTE ALGUM TESTE PARA A CONFIRMAÇÃO DA DOENÇA?
De acordo com fontes governamentais, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), informou ter dado origem aos procedimentos para identificar casos de febre Chikungunya, através dos chamados “testes rápidos”, que é possível a partir de uma pequena amostra de sangue, analisar e mostrar o resultado.
COMO SE DÁ O CONTROLE QUÍMICO ?
Há uma série de procedimentos de controle de vetores que devem ser considerados para diminuir o risco de transmissão autóctone e de expansão do CHIKV em uma área. Abaixo descrevemos algumas
* Tratamentos químicos dirigidos aos pontos de pouso e repouso comportamental.
* Controle larval consorciado ao tratamento adulticida.
* Produtos específicos para áreas residenciais com grande capacidade residual.
* Aplicação espacial com máquinas motorizadas
* Termonebulizadores, indicados para grandes áreas, como condomínios, parques, etc.
Maxwell Braz de Lima
Diretor Técnico / Engenheiro Agrônomo
Pós Graduando em Engenharia de Segurança do Trabalho – FUNCEFET
Membro Fundador do Núcleo de Estudos de Pragas Urbanas e Agrícolas
( NECPUA/UFRRJ- Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)
Inset Hunter Soluções Ambientais LTDA
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