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Fabiano Serfaty

Por Fabiano M. Serfaty, clínico-geral e endocrinologista, MD, MSc e PhD. Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Saúde, Prevenção, Tratamento, Qualidade de vida, Bem-estar, Tecnologia, Inovação médica e inteligência artificial com base em evidências científicas.

Conheça o “viagra feminino”

Foi aprovado, nesta semana, uso do primeiro medicamento de prescrição projetado para aumentar o desejo sexual feminino, nos Estados Unidos pelo FDA ( Food and Drugs Administration). A droga mais conhecida como “viagra feminino”, a Flibanserin (nome comercial Addyi), tem como indicação de tratamento o transtorno do desejo sexual hipoativo em mulheres (TDSH). O TDSH […]

Por fernanda
Atualizado em 25 fev 2017, 17h56 - Publicado em 21 ago 2015, 21h42
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Foi aprovado, nesta semana, uso do primeiro medicamento de prescrição projetado para aumentar o desejo sexual feminino, nos Estados Unidos pelo FDA ( Food and Drugs Administration).

A droga mais conhecida como “viagra feminino”, a Flibanserin (nome comercial Addyi), tem como indicação de tratamento o transtorno do desejo sexual hipoativo em mulheres (TDSH).

O TDSH é caracterizado por uma baixa de libido que pode causar um sofrimento e uma dificuldade interpessoal significativa de se relacionar sexualmente, sem relação com uma condição médica ou psiquiátrica coexistente, problemas dentro de uma relação, efeitos colaterais de algum medicamento ou de alguma droga.

A Flibanserin é um agonista do receptor 1A de serotonina e um antagonista do receptor 2A de serotonina, o mecanismo através do qual a droga melhora o desejo sexual ainda não é claro.

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A droga deve ser utilizada uma vez por dia ao deitar para reduzir o risco dos efeitos colaterais como a hipotensão, síncope, sonolência e sedação. Se não houver melhora do desejo sexual após 8 semanas de uso diário da medicação, as mulheres devem interromper o tratamento. A droga, no entanto, não está ligada a melhora no desempenho sexual.

A Flibanserin traz um alerta em bula enfatizando os graves riscos de hipotensão arterial e síncope nos pacientes que bebem álcool durante o tratamento ou naqueles que usam medicamentos que sejam inibidores da CYP3A4 moderados ou fortes, assim como aqueles que têm insuficiência hepática.

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