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Fabiano Serfaty

Por Fabiano M. Serfaty, clínico-geral e endocrinologista, MD, MSc e PhD. Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Saúde, Prevenção, Tratamento, Qualidade de vida, Bem-estar, Tecnologia, Inovação médica e inteligência artificial com base em evidências científicas.

Cigarro elêtronico: os riscos alarmantes do “vape” entre os jovens

Devido à facilidade de acesso, muitos deles acreditam que o cigarro eletrônico é permitido no Brasil, ao contrário do que determina a Anvisa.

Por Dr. Fabiano M. Serfaty.
Atualizado em 2 jun 2025, 19h27 - Publicado em 2 jun 2025, 19h01
Mesmo proibido em nosso país, o cigarro eletrônico ou “vape” continua a ser popular entre os mais jovens.
 (veja rio/Veja Rio)
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Mesmo proibido em nosso país, o cigarro eletrônico ou “vape” continua a ser popular entre os mais jovens. Fatores como a grande variedade de sabores e a aceitação social levam contato inicial com o produto, que costuma ocorrer entre 14 e 17 anos, de acordo com uma pesquisa qualitativa realizada a pedido da Secretaria Municipal de Saúde (SMS-Rio). Devido à facilidade de acesso, muitos deles acreditam que o cigarro eletrônico é permitido no Brasil, ao contrário do que determina a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para mudar essa situação, ao longo de todo o mês de maio, a SMS-Rio veiculou uma campanha de conscientização que culminou no último sábado, dia 31, que foi o Dia Mundial Sem Tabaco, em uma ação educativa e de fiscalização na orla de Copacabana.

Com frases impactantes como “o vape vicia e destrói seu pulmão”, a campanha da SMS ficou em destaque nas redes sociais e também no mobiliário urbano da cidade, incluindo estações de VLT e bancas de jornal, em parceria com a empresa WE OOH. Os materiais também informam sobre o tratamento para parar de fumar disponível em todas as unidades de saúde do município do Rio.

O conteúdo da campanha teve como base uma pesquisa qualitativa, que confirmou a crescente popularidade desses dispositivos e evidenciou a falta de informação entre os pais sobre os perigos do cigarro eletrônico.

“O objetivo é informar tanto os jovens quanto seus familiares sobre os perigos dos cigarros eletrônicos, criando um espaço de diálogo e reflexão sobre saúde”, destaca o secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz.

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Na ação de sábado, promovida pela SMS por meio do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (IVISA-Rio), as equipes percorreram o calçadão e estabelecimentos de ambos os lados da Avenida Atlântica para oferecer esclarecimentos à população e comerciantes, além de fiscalizar o cumprimento das normas relativas à venda e consumo desses produtos. No total, foram 35 quiosques, bares e restaurantes visitados e 180 placas adesivas sinalizando a proibição afixadas ou entregues aos responsáveis pelos estabelecimentos.

As iniciativas estão alinhadas ao tema do Dia Mundial Sem Tabaco este ano, conforme proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é “Desmascarando a indústria do tabaco: expondo as táticas da indústria para deixar os produtos de tabaco e nicotina mais atrativos.”

Desde 2009, a fabricação, importação, comércio e propaganda de cigarros eletrônicos são proibidos no Brasil pela Anvisa. Em abril do ano passado, a agência reguladora atualizou a norma e manteve a proibição.

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Parceria internacional

O estudo que embasou a campanha da SMS envolveu 58 participantes, incluindo jovens de 15 a 25 anos e seus pais, com foco nas classes sociais C e AB, e foi realizado como parte do trabalho da Secretaria e do IVISA-Rio no contexto da Parceria por Cidades Saudáveis (PHC), uma rede mundial de 74 cidades comprometidas com a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis e lesões, apoiada pela Bloomberg Philanthropies, em colaboração com a OMS e a organização global Vital Strategies.

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