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Por Fabiane Pereira, jornalista
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“Toda música brasileira é afro-brasileira”

A frase que dá título a esta coluna é de Letieres Leite e é ela que dá o norte das entrevistas do canal Papo de Música, este ano

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Atualizado em 17 nov 2022, 11h49 - Publicado em 17 nov 2022, 11h48

Novembro é o mês que se celebra a consciência negra. Esta celebração se dá em todas as frentes. Por isso me parece muito natural abrir espaço para reverenciar a música afro-brasileira no meu canal de entrevistas no Youtube.

Este ano, toda a temporada celebra Letieres Leite, criador da Orkestra Rumpilezz, morto no final do ano passado, vítima de Covid. Com a chegada de novembro, resolvi aumentar a produção do canal e chamar atenção para a música brasileira que tem sido produzida hoje no Brasil.

Desde o dia primeiro, tenho colocado no ar uma série de entrevistas exclusivas com artistas negros, de gêneros variados, que ajudam a construir a identidade musical do país. Os entrevistados deste mês são Leci Brandão, Luedji Luna, MC Tha, Teresa Cristina, Jup do Bairro, Russo Passapusso (foto), Bia Ferreira e Salgadinho. Só por esse recorte, já mensuramos a diversidade e a pluralidade da nossa música.

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Como nem sempre a contribuição dos artistas negros foi reconhecida pela história da humanidade, minha intenção é jogar luz a estes gênios, contemporâneos a mim, que fazem da nossa existência um lugar mais confortável.

Todas as entrevistas desta temporada estão sendo transmitidas também pela rede de rádios Novabrasil FM e na podosfera, além claro, da transmissão semanal no YouTube. O engajamento das redes sociais e das plataformas digitais aliada a audiência do rádio, veículo de comunicação de massa, formam o “caldo” em que se insere essa temporada enegrecida do Papo de Música. Por estar em diferentes espaços, o programa tem o poder de colocar em pauta para um público diverso as histórias de vitórias e obstáculos enfrentadas por cantores, cantoras e compositores negros, para que, a cada dia, o combate ao racismo em todos os aspectos seja mais efetivo.

Como nos ensinou a filósofa Angela Davis, “numa sociedade racista, não basta não ser racista. É necessário ser antirracista”. Enfrentar o racismo estrutural vigente no Brasil é tarefa de todos nós e não apenas no mês de novembro.

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