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Fabiane Pereira

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A Herança, longa de João Zacharias, é aguardado no Festival do Rio

Evento começa hoje e agita a cidade pelos próximos dez dias

Por Fabiane Pereira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
3 out 2024, 17h47
Elenco do longa "A Herança" (assessoria de imprensa/Divulgação)
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Começa hoje e vai até o próximo dia 13 de outubro um dos eventos mais esperados do carioca, o Festival do Rio. Os amantes da sétima arte terão a oportunidade de conferir uma seleção de produções plurais com mais de 250 títulos nacionais e internacionais no maior encontro do cinema da América Latina.

Durante os próximos dez dias, o Rio de Janeiro se torna a capital nacional do cinema atraindo diretores, roteiristas e atores de várias partes do mundo. O diretor João Cândido Zacharias é um deles. Brasileiro radicado em Portugal há quase dez anos, ele está na cidade para divulgar seu longa de estreia, “A Herança”, rara incursão nacional no gênero terror.

No longa, Thomas (personagem vivido pelo ator Diego Montez) retorna ao Brasil com seu namorado, Beni (Yohan Levy), após receber a notícia da morte de sua mãe, e descobrir ser o único herdeiro de uma casa no interior que pertencera a uma avó que nunca chegou a conhecer. Curioso para se reconectar com a história de sua família, eles visitam a casa, onde Thomas é recebido por duas tias que o tratam como um filho há muito perdido. Enquanto Thomas fica cada vez mais encantado com o lugar, Beni começa a desconfiar que algo maligno se esconde por debaixo da fachada de uma vida tranquila no campo.

No elenco, além de Diego e Yohan, as atrizes Analu Prestes, Cristina Pereira, Luiza Kosovski, Ana Carbatti, Jimmy London e Gilda Nomacce.

O diretor João Cândido Zacharias
O diretor João Cândido Zacharias (assessoria de imprensa/Divulgação)
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Para João Cândido Zacharias, “A Herança” é a conjunção de muitas das coisas que o fizeram se apaixonar pelas narrativas audiovisuais quando criança. “Dos filmes de terror às novelas de TV, a minha educação imagética se deu a partir das atuações cruas e dos golpes provocantes do giallo italiano, assim como da abundância de cores e movimentos dos grandes mestres do melodrama. Mas esse é também um filme muito pessoal porque lida com as questões familiares e os traumas de infância que ajudam a construir os adultos em que nos tornamos. Eu perdi minha mãe durante o processo de desenvolvimento do roteiro, assim como o personagem do Thomas, e a experiência de lidar diretamente com os monstros escondidos da minha família foi essencial para a criação dessa história”, explica.

“A Herança” concorre ao Prêmio Felix assim como todos os outros do festival que destacam as narrativas LGBTQIAPN+ no audiovisual. A estreia do filme será neste sábado, 5, às 21h30 na Estação NET Botafogo 1. Quem não puder comparecer, ainda poderá assistir ao longa no domingo (6), às 16h, na Estação NET Gávea 1; na segunda, 7, às 13h30 no Cinesystem Praia de Botafogo 2 e na quarta, 9, às 16h15, na Reserva Cultural Niterói 3.

 

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