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Esquinas do Esporte

Por Alexandre Carauta, jornalista e professor da PUC-Rio Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Pelos caminhos entre esporte, bem-estar e cidadania

Educação esportiva reforça o caminho das transformações ecológicas

Cultura e ecossistema do Rio estimulam adoção da vida ativa, fundamental para construirmos um mundo mais saudável, inclusivo, sustentável

Por Alexandre_Carauta Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
13 nov 2025, 15h37
Roda de altinha na praia de Ipanema
 (Júlia Lerer/Reprodução)
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A educação integral acende uma preciosa bússola nesses tempos predatórios. Aponta caminhos para um mundo justo, fraterno, inclusivo, um mundo espiritualizado e pacífico.

Assim prescreve o Papa Leão XIV na recente Carta Apostólica Desenhando Mapas de Esperança. Apresentada dia 27 de outubro, em Roma, na abertura do Jubileu do Mundo Educativo, com participação da PUC-Rio, a receita transcende crenças, religiões, ideologias. Evoca uma constelação educadora de brilho humanista.

A partitura alinha-se à ecologia integral irradiada pelo Papa Francisco na Encíclica Laudato si’. Agrega atributos, comportamentos e valores comprometidos com o bem comum.

A premissa central transborda uma universalidade inequívoca: caminhamos juntos, inseparáveis como corpo, mente, alma. O princípio aplica-se às dimensões humanas, sociais e ambientais.

Cuidar da saúde é um dos pontos cardeais dessa cartografia esperançosa. Saúde individual, coletiva, planetária.

Significa mais do que prevenir ou superar doenças. Implica uma harmonia orgânica e comunitária sem a qual perdemos dignidade, leveza, doçura, sem a qual os olhos e o coração desbotam.

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O lazer esportivo constitui um grande aliado da saúde integral. Contém ameaças como infarto, câncer, depressão. Favorece o equilíbrio físico, mental, ecológico.

Beneficia a vitalidade, o raciocínio, a imunidade, o sono, o humor, a sociabilidade. Prolonga o bem-estar. Desdobra-se em menos remédios e hospitalizações.

Banhada de verde e azul, a cultura esportiva do Rio reforça o convite a mexer o esqueleto. Meia hora por dia de atividade moderada já afasta riscos que murcham ou abreviam a vida.

O casamento entre as características, preferências e necessidades pessoais, o convívio social e o esporte praticado incentiva o primeiro passo. Estimula a regularidade, imprescindível aos benefícios sustentáveis – inclusive a contenção de impactos das mudanças climáticas, como propõe o Plano de Ação em Saúde lançado na COP30.

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Caminhar, correr, pedalar, surfar, remar, bater uma bolinha na praça, no clube, no condomínio, fazer pilates, ioga, funcional, lutar judô, capoeira, boxe, curtir um futevôlei, um beach tênis, um frescobol, jogar basquete no Aterro, vôlei na quadra do bairro, pickleball na Quinta. O vasto cardápio facilita a escolha sob medida.

A educação esportiva integra-se à “constelação” transformadora evocada pelo Papa. Democratizá-la deveria configurar uma política pública prioritária. Uma responsabilidade de todos. Tão inadiável quanto a preservação amazônica.

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Esporte, fé e cultura

Por falar em mobilização transformadora, a Cátedra Guido Schäffer de Esporte, Fé e Cultura, da PUC-Rio, celebra um ano. Apoiada pela Arquidiocese, impulsionou iniciativas como o lançamento da edição em português do livro “Laudato si’, Sport! Orientações para uma ecologia integral através do esporte”, de Daniele Pasquini, com prefácio do cardeal Gianfranco Ravasi; o Seminário sobre o Patrimônio Histórico e Cultural da Igreja Católica no Brasil, organizado com a CNBB, o Ministério Público Federal, o BNDES e o Instituto Redemptor; e a Semana de Esportes PUC-Rio, centrada na inclusão.

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Embaixadas rubro-negras

Já o Flamengo completa 130 anos, sábado agora. Ganha uma performance do recordista de embaixadinhas José Luiz da Silva. Ele vai trocar de camisa, sem a bola cair, 130 vezes, 10 a mais em relação ao recorde atual.

A façanha, em frente ao museu do clube, na Gávea, presta homenagem aos craques da história rubro-negra. Em especial, ao eterno Camisa 10:

“Zico é a minha maior inspiração”, orgulha-se o Professor Caniddia, como é carinhosamente chamado, pelo ensino da educação física em São João da Barra, sua cidade natal, no interior do Rio.

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Alexandre Carauta é jornalista e professor da PUC-Rio, integrante do corpo docente da pós em Direito Desportivo da PUC-Rio. Doutor em Comunicação, mestre em Gestão Empresarial, pós-graduado em Administração Esportiva, formado também em Educação Física. Organizador do livro “Comunicação estratégica no esporte”.

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