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Esquinas do Esporte

Por Alexandre Carauta, jornalista e professor da PUC-Rio Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
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Bruninho: ansiedade pelo pódio em Paris e pelo reencontro com o Rio

Atrás da quarta medalha olímpica, o levantador dimensiona o desafio do vôlei nos Jogos e conta por que está animado também em voltar para casa

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15 jul 2024, 01h56
Levantado Bruninho se alonga no calçadão
A praia está entre as delícias cariocas que o levantador quer logo rever (Divulgação/Reprodução)
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A carteira conta 38 anos, comemorados no início do mês. As incontáveis medalhas, três olímpicas, expressam o gabarito esportivo acumulado desde a infância. A convivência profissional, tão hábil quanto as mãos cirúrgicas, denota maturidade. Às vésperas de Paris, tudo isso se curva à empolgação de menino.

Bruno Mossa Rezende cultiva o apetite da criança prestes a devorar um parque de diversões. Sua quinta Olimpíada equilibra ansiedade, entusiasmo, lucidez: “Tenho a mesma motivação, e sei que a pressão e a responsabilidade são grandes”.

Depois das pratas em Pequim 2008 e Londres 2012 e do ouro na Rio 2016, o levantador reconhece a dificuldade do pódio ora cobiçado por tantos concorrentes. Mas confia na mistura entre jovens e veteranos do vôlei brasileiro novamente dirigido pelo pai Bernardinho. “Estamos com a união e a dedicação de sempre”, completa.

Bruninho amima-se também com a volta ao Brasil após três temporadas mergulhado nos sabores da Itália (jogará no Campinas). Carioca de berço e de espírito, o Botafogo no peito, ele quer logo reencontrar a Ipanema festiva do chinelo de dedo, da prosa na praia, da brisa que embriaga até o cidadão do mundo: “É a minha casa”.

Você encara a quinta Olimpíada. A essa altura, o que os Jogos de Paris representam?

É um momento muito especial: representar meu país em mais uma Olimpíada. É um sonho disputar uma Olimpíada. Pela quinta vez, se torna ainda mais incrível.

Quais as diferenças e semelhanças em relação às suas Olimpíadas anteriores?

Tenho a mesma motivação, a mesma vontade de buscar uma medalha como nas outras edições. A nossa preparação e a nossa dedicação diária seguem intensas. O que muda é a experiência de já ter vivido esse momento, e de entender que a pressão e a responsabilidade são grandes.

Aos 38 anos, com uma coleção de troféus, que aprendizados mais importantes você leva para a capital francesa?

[O aprendizado] que, por meio do trabalho e da dedicação no processo, podemos conquistar coisas inimagináveis. E que temos de acreditar sempre no nosso sonho.

Quais os trunfos da nossa seleção para sobressair num vôlei mundial tão parelho?

Confio no equilíbrio entre jogadores jovens e experientes, assim como na união e na entrega absoluta de cada um: nossas forças.

Quais os principais concorrentes ao pódio? 

São muitos. Acredito que Polônia, Itália, França, Estados Unidos seriam os principais.

Bruninho na quadra de vôlei
(VolleyballWorld/Divulgação)

Como você avalia a nova etapa de Bernardinho, seu pai, à frente da equipe? O que significa trabalhar de novo com ele?

Pra mim, é algo normal. Estivemos juntos por anos, e o nível de intensidade que ele coloca no dia a dia sempre foi alto. Ele veio com a mesma vontade de quando chegou. Isso contagia todos.

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Passada a Olimpíada, você volta ao Brasil, depois de três temporadas na Itália. O que mais o anima nesse retorno?

Estar perto das pessoas que amo e jogar no meu país. Será muito especial.

Falando ainda na volta pra casa, qual a primeira saudade que você mata quando revê o Rio?

Ah, da praia…

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Alexandre Carauta é jornalista e professor da PUC-Rio, integrante do corpo docente da pós em Direito Desportivo da PUC-Rio. Doutor em Comunicação, mestre em Gestão Empresarial, pós-graduado em Administração Esportiva, formado também em Educação FísicaOrganizador do livro “Comunicação estratégica no esporte”.

 

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