Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Imagem Blog

Daniel Sampaio

Por Daniel Sampaio: advogado, ativista do patrimônio e fundador do Instagram @RioAntigo Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Como era a Praça XV quase 200 anos atrás

Conhecido como Largo do Paço, o famoso logradouro do Centro do Rio foi lindamente retratado nos primeiros anos do Império por artista europeu

Por Daniel Sampaio Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
12 jul 2021, 17h59 •
Largo do Paço (atual Praça XV), provavelmente entre os anos de 1825 e 1833 - litografia de Johann Jacob Steinmann, a partir de aquarela de Victor Barrat -
Largo do Paço (atual Praça XV), provavelmente entre os anos de 1825 e 1833 - litografia de Johann Jacob Steinmann, a partir de aquarela de Victor Barrat - (Fundação Estudar. Doação da Fundação Estudar, 2007 / Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo, Brasil. Coleção Brasiliana/Reprodução)
Continua após publicidade
  • O suíço Johann Jacob Steinmann foi contratado, em 1825, para dirigir a primeira escola de impressão da Academia Militar do jovem Império do Brasil. Após 5 anos de serviço oficial, fundou seu próprio ateliê de litografias na Corte, mas, já em 1833, deixou o Brasil para retornar à Europa.

    Em Basileia, na Suíça, lançou o álbum “Souvenirs de Rio de Janeiro”, que hoje faz parte dos acervos da Pinacoteca do Estado de São Paulo (após doação da Fundação Estudar, em 2007) e da Coleção Brasiliana Itaú.

    Esta gravura do álbum de Steinmann, pertencente à Pinacoteca paulista, foi realizada por Friedrich Salathé, a partir de uma pintura de Victor Barrat. Ela mostra a atual Praça XV, então Largo do Paço, em algum momento entre as décadas de 1820 e 1830.

    Vemos o Paço Imperial, o Convento do Carmo, a antiga Capela Imperial (atual Igreja de N. S. do Carmo da Antiga Sé) e a Igreja de N. S. do Monte Carmo, ao lado. Em primeiro plano, à direita da gravura, o “Chafariz da Pirâmide”, do Mestre Valentim, quando ele ficava à beira d’água, para abastecer de água os barcos e navios que atracavam no cais — e quem mais fosse nele servir-se.

    Incrível como a arte tem o poder de nos transportar através de séculos de história, preservando a nossa memória.

    *Daniel Sampaio é advogado, memorialista e ativista do patrimônio. Fundou o Instagram @RioAntigo e é presidente do Instituto Rio Antigo.

    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Domine o fato. Confie na fonte.
    15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas
    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe semanalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Assinantes da cidade do RJ

    A partir de R$ 29,90/mês