O cordão dos #instachatos cada vez aumenta mais
Essa semana a hashtag #instachatos ganhou repercurssão no Instagram depois que a VEJA RIO publicou uma capa sobre o assunto. A matéria faz um arrazoado sobre o tema, mostrando comportamentos condenados por especialistas e que têm se tornado frequentes nessa rede social. Entre eles estavam os monotemáticos, que voltam seu perfil para um assunto específico. A […]
Essa semana a hashtag #instachatos ganhou repercurssão no Instagram depois que a VEJA RIO publicou uma capa sobre o assunto. A matéria faz um arrazoado sobre o tema, mostrando comportamentos condenados por especialistas e que têm se tornado frequentes nessa rede social. Entre eles estavam os monotemáticos, que voltam seu perfil para um assunto específico. A galera fit não gostou de ter sido citada entre os monotemáticos, mas teve quem lidasse com o apelido, que já pipoca por aí há algum tempo, com bom humor. A Gabriela Pugliesi disse que a revista estava chamando o Caio Castro de #instachato mas duvidava que a repórter não pegaria o rapaz (sinceramente, não faz muito o estilo dela, rs). Já a Carol Buffara também entrou na onda, dizendo que era mais do que instachata: era “instainsuportável”.
Posso falar o mesmo de mim. Também me tornei uma instachata ou, como disse a Carol, uma instainsuportável. Meu amigos reclamam que só posto foto de academia e de comida. Sim, é isso aí pessoal e não pretendo voltar atrás. No Instagram se formou uma rede de troca de dicas, de experiências, de novidades, que tem feito bem para muitas pessoas. Para mim, inclusive! E como está escrito na matéria: “Uma das grandes qualidades da internet é seu caráter libertário e democrático, que permite a publicação de qualquer tipo de conteúdo. Assim como os malas sem alça podem entupir os celulares alheios com suas imagens abusivas, qualquer pessoa pode simplesmente desconectá-los e não vê-los nunca mais.” Afinal, o mesmo botão que você aperta para seguir uma pessoa serve para desfazer a ação. Simples assim.
Por outro lado, muita gente decidiu ofender a repórter que fez a matéria, chamando-a de gorda, sedentária, solteira, invejosa e por aí vai. Aos curiosos: a Louise é alta, magra, sarada, está sempre de bem com a vida e com uma frutinha na bolsa para não jacar na hora do lanche. Outros comentários diziam que a revista era contra esse movimento por uma vida saudável. Foi graças a uma ideia que surgiu aqui dentro que transformei minha vida. Meu editor ficou um ano no meu pé tentando me convencer a fazer uma dieta, com tudo pago pela revista (médico, academia e personal), para relatar como tinha sido esse processo com uma matéria na revista. Deu certo. Emagreci 55 quilos, publicamos uma edição especial sobre vida saudável no início do ano, lancei um livro e vire uma instachata. Com o maior orgulho de toda a minha chatice.
Para quem quiser acompanhar a instachata aqui: @fethedim ou #corponovovidanova.