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Cobertura com vista para a natureza ganha personalidade sem obras

Projeto assinado pela arquiteta Ketlein Amorim também aproveitou ao máximo peças das residências anteriores da família

Por Nádia Sayuri Kaku/CASACOR
14 nov 2022, 10h00

Por muitos anos, uma família composta por um casal que adora ler, com três filhas que tocam instrumentos musicais, morou em diversos estados brasileiros e até em outros países por conta do trabalho do pai, que atua na área de petróleo e gás. Quando eles voltaram de vez para o Brasil, resolveram comprar esta cobertura duplex de 210 m² na Gávea, na zona sul do Rio de Janeiro, e fixar residência.

Cobertura com vista para a natureza ganha personalidade sem obras
(André Nazareth/Veja Rio)

Embora o imóvel já estivesse reformado, arquiteta Ketlein Amorim, do escritório Ketlein Amorim Arquitetura, foi convocada para adaptá-lo às necessidades e ao gosto dos novos moradores, com pequenas obras pontuais. “Eles pediram para acabar com um closet que havia no segundo andar e transformar o espaço dele em um quarto de música, que também poderia ser usado como quarto de hóspede, com TV”, conta ela. Ketlein Amorim participou da CASACOR Rio de Janeiro 2018 com o ambiente Suíte dos Filhos.

Cobertura com vista para a natureza ganha personalidade sem obras
(André Nazareth/Veja Rio)

“Também pediram um projeto completo para o quarto da filha mais velha de 13 anos, para aproveitar ao máximo os móveis que já tinham e adquirir apenas o que fosse necessário, tornar a área externa mais funcional, adequar a sala do segundo andar a um estilo de vida mais despojado, colocar um guarda-corpo na escada, criar espaço para acomodar muitos livros e bolar um mapa do mundo para que a família marcasse os locais onde já tinha estado”, acrescenta ela. No geral, eles queriam gastar o mínimo possível e evitar obras ao máximo.

Cobertura com vista para a natureza ganha personalidade sem obras
(André Nazareth/Veja Rio)

No primeiro andar, o projeto da arquiteta contemplou a sala, o quarto da filha mais velha e o quarto do casal, enquanto, no segundo andar, ela mexeu na sala, no quarto, no banheiro e na área externa. “Também fizemos pequenas interferências no quarto das duas filhas, na copa-cozinha e no hall social do elevador”, revela Ketlein.

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(André Nazareth/Veja Rio)

A obra civil foi relativamente pequena, com poucas modificações na planta do imóvel. No segundo andar, por exemplo, um closet (que tinha um lavatório dentro) e uma cozinha vizinha compacta foram eliminados para, no lugar, criar um quarto de música que poderia servir também de quarto de hóspedes, com TV. “Projetamos um painel de correr de três folhas com acabamento em laca azul klein que permite isolar ou integrar este novo espaço e a sala”, informa a arquiteta.

Cobertura com vista para a natureza ganha personalidade sem obras
(André Nazareth/Veja Rio)

Na área externa do terraço da cobertura foi instalada uma máquina de lavar louça menor, bem ao lado da pia, já que a anterior ficava distante e não era funcional. O vão deixado sob a bancada foi então preenchido com uma cervejeira para que, em dias de casa cheia, os convidados se sirvam da bebida sem atrapalhar o churrasqueiro.

Cobertura com vista para a natureza ganha personalidade sem obras
(André Nazareth/Veja Rio)

Um grande banco de madeira foi projetado na parede do guarda-corpo de vidro, com espaço embaixo para armazenar material de piscina. Já a nova mesa serve tanto de apoio para o churrasqueiro como para refeições ao ar livre.

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(André Nazareth/Veja Rio)

Na decoração, a maioria dos móveis foi reaproveitada tanto de residências anteriores como do guarda-móveis que a família alugava quando mudava de país. Como o atual apartamento é definitivo, a arquiteta lançou mão de todo o acervo, mesclou as peças que melhor se harmonizavam no novo projeto e complementou com novas aquisições. “Itens como papéis de parede, revestimentos cimentados e tapetes coloridos ajudaram a criar a nova identidade do apartamento”, avalia ela.

Cobertura com vista para a natureza ganha personalidade sem obras
(André Nazareth/Veja Rio)

Como os clientes têm muitos livros e adoram ler, eles queriam um ambiente com função de biblioteca longe do agito da casa. E também pediram para que a sala de jantar ficasse próxima à cozinha principal. A partir daí, a arquiteta propôs integrar os dois espaços, uma vez que a mesa de jantar também poderia servir de apoio de leitura ou estudo.

Cobertura com vista para a natureza ganha personalidade sem obras
(André Nazareth/Veja Rio)

Com estrutura vazada de alumínio que lembra aço corten e prateleiras de madeira rústica, as estantes de livros piso-teto foram projetadas pela arquiteta especialmente para o espaço, tornando-se um elemento de destaque no décor. De resto, ela mesclou peças que já faziam parte do acervo da família com novas. Já eram deles, por exemplo, a poltrona Lounge by Charles Emmes (que foi reformada), a mesa de jantar Saarinen, as cadeiras de jantar em ferro e fibra natural, a escrivaninha sob a escada, os adornos e os livros.

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(André Nazareth/Veja Rio)

Para completar o espaço, foram adquiridos não só estante como também o tapete, o extenso banco sob a janela, os cabos de aço fixados nos degraus da escada e os itens de iluminação. Um móvel antigo baixo que também já era da família (de madeira escura, portas espelhadas e estilo clássico) foi repaginado com novo acabamento, em laca num tom amarelo.

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(André Nazareth/Veja Rio)
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