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Bruno Chateaubriand

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Após o fenômeno Rebeca, quem são os nomes promissores da ginástica no país

Instituto de Diego Hypolito tem mais de 500 crianças na fila de espera por uma vaga. Na federação estadual, 2080 crianças aguardam oportunidade

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21 ago 2024, 14h50
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Medalhistas de bronze da ginástica artística: Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Lorrane Olivera, Flavia Saraiva e Julia Soares no pódio (Miriam Jeske/COB/Divulgação)
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O efeito Rebeca Andrade pós-olimpíadas de Paris é real e palpável. Uma prova disso é o enorme impacto nas escolas de ginástica artística da cidade. O instituto Diego Hypolito, um dos mais importantes projetos sociais voltados para a modalidade, por exemplo, tem uma fila de espera, no momento, de 580 crianças. No Centro de Treinamento de Ginástica da Federação Estadual (FGERJ), que fica no Parque Olímpico, a fila de espera tem 2080 crianças.

Todas elas sonham com uma vaga para praticar o esporte que alçou a paulista – carioca honorária – ao posto de maior medalhista olímpica da história do Brasil.

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Diego Hypolito: oportunidade para crianças que sonham em se tornar ginastas (./Arquivo pessoal)

No Flamengo, celeiro de campeãs há décadas, crianças com menos de 5 anos de idade começam a saltar antes mesmo da alfabetização escolar. As turmas que reúnem os pequenos dessa faixa etária já estavam lotadas antes dos jogos olímpicos começarem.

No entanto, com os resultados de Paris, os novos torcedores da modalidade se perguntam: “Quem são as jovens promessas da ginástica?”

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Boas perspectivas se abrem para um futuro não tão distante. Nomes de adolescentes já entram na fila e prometem ganhar destaque nos próximos anos. No radar estão Isabel Aguilar e Nicole Bello, de 14 anos; além de Gabriela Bouças, Larissa Machado, Maria Eduarda Montesino e Júlia Coutinho, de 15 anos. Entre as mais novas, aparecem Julie Costa, de 13 anos; e Ana Paula Delgado e Yasmim Félix, de 12 anos.

Esses nomes possuem potencial para disputar vagas em competições internacionais e podem integrar a seleção para os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028, mesmo porque a idade mínima para competições internacionais – como Jogos Olímpicos – é de 16 anos.

Das quinze juvenis do primeiro escalão da ginástica artísitica brasileira, onze são atletas do Flamengo. Vale lembrar que o trabalho para transformar uma atleta comum em uma esportista de alto rendimento leva uma década.

Após a conquista da inédita medalha por equipes em Paris, a veterana Jade Barbosa lembrou a importância de termos, agora, a Escola Brasileira de Ginástica, que possibilita que a criação de técnicas próprias para evolução dos elementos ginásticos. Espera-se que, com a frase dita pela ginasta carioca, o Brasil consiga voar com novos saltos – e novas atletas de alto rendimento – na modalidade.

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