Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Imagem Blog

Bruno Chateaubriand

Por Bruno Chateaubriand, jornalista Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Mulheres pretas guiam a União de Maricá rumo ao Carnaval 2026

Protagonismo feminino é o impulso da agremiação que leva assinatura do carnavalesco Leandro Vieira

Por Bruno Chateaubriand Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
20 nov 2025, 14h28
Protagonismo feminino é o impulso da União de Maricá rumo ao Carnaval 2026.
Coordenadora da ala de passistas da agremiação Kellyn Rosa (Ney Junior/União de Maricá/Divulgação)
Continua após publicidade

No mês da Consciência Negra, a União de Maricá reafirma o que já pulsa em seu cotidiano: a força das mulheres pretas que moldam, com beleza e resistência, cada capítulo da escola. Inspirada no enredo Berenguedéns e Balangandãns, desenvolvido pelo carnavalesco Leandro Vieira, a agremiação levará à Sapucaí a história da joalheria preta do Brasil; uma estética ancestral que, traduzida em adorno, também é fé, memória e afirmação.

Rainha de bateria Rayane (1)
Rainha de bateria Rayane Dumont. (Divulgação/Divulgação)

A narrativa parte dos balangandãs, amuletos que atravessaram séculos como símbolos de proteção e identidade, e encontra em duas figuras do período colonial (Dona Fulô e Marcelina da Silva)  a base para reconstruir a trajetória de mulheres que desafiaram a ordem escravocrata por meio da ornamentação. No desfile, suas histórias funcionam como eixo para exaltar a contribuição feminina na construção da cultura afro-brasileira. No entanto, o protagonismo não está apenas no enredo. No dia a dia da União de Maricá, uma escola majoritariamente preta e marcada pela presença de mulheres em funções de liderança e destaque: a porta-bandeira Giovanna Justo, a rainha de bateria Rayane Dumont, a coordenadora das passistas Kellyn Rosa, a diretora da quadra Nathy Santos, além das musas Aninha Estrela e Thai Rodrigues, entre tantas outras que sustentam a engrenagem da Maricá.

Porta-bandeira Giovanna Justo (2)
A primeira Porta-bandeira Giovanna Justo. (Ney Junior/União de Maricá/Divulgação)
Continua após a publicidade

“Ser uma mulher preta e representar a União de Maricá é uma honra e uma responsabilidade”, diz. “A Consciência Negra é todo dia, mas este mês nos faz olhar para trás, reconhecer quem abriu os caminhos e lembrar que ainda precisamos avançar.”, comenta a primeira porta-bandeira, Giovanna Justo.

Para celebrar o Dia da Consciência Negra, a escola promove neste sábado (22), a partir das 13h, uma edição especial da Feijoada da Maricá. A entrada será solidária, mediante doação de 1 kg de alimento não perecível. Além do elenco da escola, o evento terá roda de samba com o Terreiro de Crioulo e o show O povo canta Rei, de Bruno Salles.

 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Assinantes da cidade do RJ

A partir de 29,90/mês