O carnaval de 2024 já começou no aquecimento dos tamborins. Desde o início de agosto, as escolas do grupo especial começaram a escolher os seus sambas para a festa. Porto da Pedra, escola que subiu para grupo especial, foi a primeira; Vila Isabel, na última sexta (29), apresentou a reedição de Gbala, samba de Martinho da Vila que foi cantando em 1993; sábado (30) foi a vez das finais de Grande Rio e Viradouro. A tricolor de Caxias apresentou um samba que emocionou o público. Com enredo baseado na obra do escritor Alberto Mussa, Nosso destino é ser onça teve a sua melodia escolhida. Um samba de alta qualidade foi desenvolvido pelos compositores Derê, Marcelinho Júnior, Robson Moratelli, Rafael Ribeiro, Tony Vietinã e Eduardo Queiroz. Sexta-feira (6), vai ser a vez de Portela e sábado (7) a disputa chega na quadra da Estação Primeira de Mangueira, que vai homenagear Alcione no seu próximo desfile.

Esse ano os sambas serão gravados, em iniciativa inédita, na sala de orquestra da Cidade das Artes, em um formato que contará também com captação audiovisual. “Será um produto diferente. Traremos ainda mais emoção para um álbum que tradicionalmente é feito no estúdio. Com a grande safra de sambas que está chegando, essa nova concepção tem tudo para ser um grande sucesso”, destacou o vice-presidente da Liesa e presidente da Edimusa, Helio Motta.

A previsão é que as gravações sejam realizadas ainda no mês de outubro e o produto final seja lançado a partir de novembro.

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