Câmara do Rio discute regras para repasses ao Carnaval
Projeto de lei quer criar um marco regulatório para a subvenção às escolas de samba, que movimentam R$ 3 bilhões e sustentam milhares de empregos na cidade
A relação entre o poder público e as escolas de samba voltou ao centro do debate no Rio de Janeiro. Na última quinta-feira (11), o Palácio Pedro Ernesto recebeu uma reunião que colocou na mesma mesa vereadores, dirigentes das principais ligas do setor e representantes da Riotur. O objetivo: discutir o projeto de lei que pretende regulamentar os repasses anuais da prefeitura ao Carnaval carioca.
A sessão foi conduzida pelo presidente da Câmara, Carlo Caiado (PSD), e pelo vereador Felipe Pires (PT), autor da proposta. Também participou do encontro o vereador Marcio Ribeiro (PSD). O texto em análise busca estabelecer critérios objetivos e regras permanentes para o financiamento da festa, considerada o maior evento popular do país.
“Nosso compromisso é valorizar o Carnaval como expressão cultural, motor do turismo e gerador de milhares de empregos. Essa lei vai garantir a segurança e a previsibilidade das escolas de samba e dos trabalhadores em relação ao repasse da subvenção”, afirmou Pires.
Caiado reforçou a importância do tema para a economia e a identidade carioca. “A Câmara do Rio sempre está aberta para iniciativas que fortaleçam o Carnaval. Precisamos encontrar mecanismos que assegurem o apoio público às escolas, independentemente de mudanças de governo. O Carnaval não é apenas a maior festa do planeta: ele é também responsável por preservar nossa cultura e gerar renda para a cidade”, disse.
Segundo dados apresentados durante a reunião, o Carnaval movimenta anualmente mais de R$ 3 bilhões e é responsável por criar cerca de 72 mil postos de trabalho temporários. A dimensão econômica do evento foi um dos pontos centrais das discussões.
Estiveram presentes representantes das entidades que organizam os desfiles: João Drummond, diretor financeiro da Liesa; Dudu Menor, diretor de Relações Institucionais da mesma liga; João Mourinha, assessor da presidência da agremiação; Hugo Junior, presidente da LigaRJ, responsável pela Série Ouro; Vinicius Macedo, presidente da Superliga, que reúne as séries Prata, Bronze e o Grupo de Avaliação; além de Flávio Teixeira, diretor de Operações da Riotur.
O encontro reforça uma tradição já conhecida: a constante busca das escolas de samba por estabilidade no diálogo com o poder público. A expectativa é que, com a aprovação da proposta, os repasses deixem de depender de negociações anuais e passem a seguir regras fixas e transparentes. Um passo importante para a sustentabilidade da festa que é símbolo maior da cultura carioca.
Sim, Gracyanne Barbosa lançou uma linha de ovos ‘de galinhas talentosas’
Rio de Janeiro celebra 30ª Parada do Orgulho LGBTI em Copacabana
Cedae faz manutenção na terça (25) e vinte bairros do Rio serão afetados
A Geração sanduíche — e o recheio que somos nós a viver aos solavancos
Palmeiras plantadas por Burle Marx e sumaúma do Jardim Botânico viram point





