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Bruno Chateaubriand

Por Bruno Chateaubriand, jornalista Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Câmara do Rio discute regras para repasses ao Carnaval

Projeto de lei quer criar um marco regulatório para a subvenção às escolas de samba, que movimentam R$ 3 bilhões e sustentam milhares de empregos na cidade

Por Bruno Chateaubriand Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
12 set 2025, 13h00
camara-vereadores
Câmara de Vereadores: Carnaval de 2026 em pauta (./Divulgação)
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A relação entre o poder público e as escolas de samba voltou ao centro do debate no Rio de Janeiro. Na última quinta-feira (11), o Palácio Pedro Ernesto recebeu uma reunião que colocou na mesma mesa vereadores, dirigentes das principais ligas do setor e representantes da Riotur. O objetivo: discutir o projeto de lei que pretende regulamentar os repasses anuais da prefeitura ao Carnaval carioca.

A sessão foi conduzida pelo presidente da Câmara, Carlo Caiado (PSD), e pelo vereador Felipe Pires (PT), autor da proposta. Também participou do encontro o vereador Marcio Ribeiro (PSD). O texto em análise busca estabelecer critérios objetivos e regras permanentes para o financiamento da festa, considerada o maior evento popular do país.

“Nosso compromisso é valorizar o Carnaval como expressão cultural, motor do turismo e gerador de milhares de empregos. Essa lei vai garantir a segurança e a previsibilidade das escolas de samba e dos trabalhadores em relação ao repasse da subvenção”, afirmou Pires.

Caiado reforçou a importância do tema para a economia e a identidade carioca. “A Câmara do Rio sempre está aberta para iniciativas que fortaleçam o Carnaval. Precisamos encontrar mecanismos que assegurem o apoio público às escolas, independentemente de mudanças de governo. O Carnaval não é apenas a maior festa do planeta: ele é também responsável por preservar nossa cultura e gerar renda para a cidade”, disse.

Segundo dados apresentados durante a reunião, o Carnaval movimenta anualmente mais de R$ 3 bilhões e é responsável por criar cerca de 72 mil postos de trabalho temporários. A dimensão econômica do evento foi um dos pontos centrais das discussões.

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Estiveram presentes representantes das entidades que organizam os desfiles: João Drummond, diretor financeiro da Liesa; Dudu Menor, diretor de Relações Institucionais da mesma liga; João Mourinha, assessor da presidência da agremiação; Hugo Junior, presidente da LigaRJ, responsável pela Série Ouro; Vinicius Macedo, presidente da Superliga, que reúne as séries Prata, Bronze e o Grupo de Avaliação; além de Flávio Teixeira, diretor de Operações da Riotur.

O encontro reforça uma tradição já conhecida: a constante busca das escolas de samba por estabilidade no diálogo com o poder público. A expectativa é que, com a aprovação da proposta, os repasses deixem de depender de negociações anuais e passem a seguir regras fixas e transparentes. Um passo importante para a sustentabilidade da festa que é símbolo maior da cultura carioca.

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