Expedito Araújo, que seleciona espetáculos para ganhar patrocínio, é assediado por artistas
Formado em artes cênicas, o gestor cultural Expedito Araújo não está em cima do palco, mas virou um superstar. Explica-se: ele é o responsável pela curadoria dos projetos culturais que serão (ou não) patrocinados por uma grande operadora telefônica. Vira e mexe, precisa contornar o assédio. “Um produtor já me entregou uma sacola das Lojas […]
Formado em artes cênicas, o gestor cultural Expedito Araújo não está em cima do palco, mas virou um superstar. Explica-se: ele é o responsável pela curadoria dos projetos culturais que serão (ou não) patrocinados por uma grande operadora telefônica. Vira e mexe, precisa contornar o assédio. “Um produtor já me entregou uma sacola das Lojas Americanas com um roteiro enorme para ler no meio do teatro. Foi deselegante, tive de segurar aquele troço horroroso durante toda a peça.” A propósito, o espetáculo que reinaugura, em outubro, o Centro Cultural Laura Alvim, em Ipanema, fechado há quatro anos para reforma, foi selecionado por ele. Trata-se de um texto de Adélia Prado sobre paixão, interpretado por Elisa Lucinda. Amigo de muitas estrelas do meio, Araújo garante, no entanto, que amizade é amizade e negócios ficam à parte: “Eles já sabem que comigo não tem moleza”.
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