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Em cartaz no Teatro João Caetano com o espetáculo Roots, que resgata suas origens na street dance, o carioca Thiago Soares, primeiro-bailarino do Royal Ballet de Londres, quis dar um tempo do clássico. “Sempre foquei coreografias internacionais e grandes teatros, mas sentia a necessidade de valorizar o Brasil e meu passado”, diz ele. Neste ano, Soares terá ainda sua vida transformada num documentário de Alice Braga e numa cinebiografia do diretor Marcos Schechtman, ganhador do Emmy pela novela Caminho das Índias. “Já precisei mentir muitas vezes sobre ser bailarino. Na escola, para ser menos zoado em relação à minha masculinidade, eu dizia que estudava teatro”, revela o artista. “Em Londres, a opção sexual é irrelevante para o sucesso profissional. Lá, faço campanha contra a xenofobia, que me assusta mais do que o terrorismo.”
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