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Polícia e MP combatem desvios de verba pública no estado

Ministério Público e Polícia Civil fazem operação nesta quarta (10) para cumprir 36 mandados de busca e apreensão na Zona Oeste e na Baixada Fluminense

Por Agência Brasil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 jan 2018, 13h31 - Publicado em 10 jan 2018, 12h29

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil fazem operação hoje (10) para cumprir 36 mandados de busca e apreensão em imóveis da zona oeste do Rio e da Baixada Fluminense.

Entre os alvos da ação estão residências do ex-prefeito de Belford Roxo, Adelino Braulino dos Santos, também conhecido como Dennis Dautmann, e o ex-secretário de Administração do município, João Magalhães da Silva.

A ação tem o objetivo de apreender documentos e dispositivos eletrônicos que possam instruir um inquérito policial que apura diversas operações atípicas realizadas pelos investigados, em torno de R$ 34,4 milhões, entre 2012 e 2015.

De acordo com o MPRJ, a operação reúne fortes indícios de existência de um esquema de lavagem de dinheiro comandado pelos investigados na prefeitura de Belford Roxo, por meio da contratação de empresas para prestação de serviços de diagnóstico médico ligadas ao ex-secretário.

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Movimentação financeira superior aos rendimentos

Ainda segundo as investigações, os suspeitos tiveram movimentação financeira muito superior aos seus rendimentos declarados no período. Nas contas bancárias dos investigados e de empresas contratadas pelo município, constituídas em sua maioria por “laranjas”, foi constatada movimentação financeira entre pessoas ligadas aos membros da alta administração da cidade entre os anos de 2013 e 2016.

Foi identificada ainda a triangulação de valores entre contas bancárias dos suspeitos, o que seria uma técnica para lavar o dinheiro obtido por meio dos contratos fraudulentos, de acordo com o MPRJ.

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Além dos mandados de busca e apreensão, a Justiça também determinou o bloqueio cautelar das contas bancárias dos investigados e a indisponibilidade de veículos e bens imóveis dos envolvidos.

A reportagem entrou em contato com a prefeitura de Belford Roxo e aguarda posicionamento.

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