Caso Victor Meyniel: porteiro que omitiu socorro aceita pagar multa
Gilmar Agostini faz acordo para encerrar processo; ele terá que pagar um salário mínimo ao Instituto Nacional de Câncer
Indiciado por omissão de socorro no caso de agressão do ator Victor Meyniel, o porteiro Gilmar José fez uma transação penal com o Ministério Público do Rio (MP/RJ) na terça (17): vai pagar uma multa para encerrar seu processo na Justiça. Gilmar Agostini pagará um salário mínimo para o Instituto Nacional do Câncer (Inca), dividido em quatro parcelas, e, caso descumpra o acordo, voltará a ser processado. A transação penal é um acordo cabível em casos de infrações menores, como a omissão de socorro – exceto nas que resultem em morte.
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“O acordo foi feito, sem julgar culpa ou inocência, e, com isso, encerra-se o caso. O senhor Gilmar agora só figura nele na condição de testemunha“, disse ao jornal O Globo o advogado João Paulo Dias Oliveira, que representou o porteiro.
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Em novembro, haverá audiência judicial com o estudante de medicina Yuri de Moura Alexandre, acusado de lesão corporal e injúria por homofobia cometidos contra Victor Meyniel. A agressão aconteceu no dia 2 de setembro, em um prédio em Copacabana, após um encontro amoroso entre os dois no apartamento do estudante. De acordo com a denúncia do Ministério Público, além de espancar Victor Meyniel, Yuri o ofendeu utilizando-se de expressões homofóbicas.