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Perigo em vias expressas: área de Batalhão da Maré vê roubos subirem 33%

Passageiros reclamam da insegurança nos transportes; PM diz que realiza trabalho de abordagem de suspeitos em corredores de maior fluxo de veículos

Por Da Redação
24 jun 2024, 12h42
Foto mostra a Linha Amarela vista de cima
Linha Amarela: assaltos constantes (Arquivo/Prefeitura do Rio de Janeiro)
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Os passageiros que pegam ônibus próximo das principais vias expressas do Rio reclamam da insegurança nos pontos e dentro dos veículos. Eles afirmam que os assaltos são constantes. Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) destacam o aumento dos casos de roubo na região do 22° BPM (Maré): o número de registros subiu 33% entre janeiro e abril, na comparação com o ano passado. A região abrange os bairros de Benfica, Bonsucesso, Ramos, Manguinhos, Higienópolis e o Complexo da Maré, onde se tem acesso à Avenida Brasil e às linhas Vermelha e Amarela.

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Quem pega ônibus na Linha Amarela e na Avenida Brasil reclama da insegurança. “No mês passado, no dia 2, eu fui assaltada. Na segunda-feira, eu fui assaltada de novo. Essa foi a pior, porque eu vi o bandido dar uma coronhada em uma pessoa. Saiu gente ensanguentada de dentro do ônibus. Não tem policiamento”, contou Ao Bom Dia Rio, da TV Globo. A analista de departamento pessoal Jociane Alves. “Já fui assaltada e já presenciei. Foi horrível, ainda mais que eu tinha acabado de ser contratada e estava sem dinheiro”, disse a recepcionista Larissa Dayana. Os relatos são muitos. “Durante os trajetos não têm segurança. Inclusive, segunda-feira, fomos abordados na altura da [Via] Dutra, sentido Centro, por dois meliantes que entraram e assaltaram o ônibus Alcântara – Campo Grande. Levou meu celular e dos demais passageiros também”, acrescentou o impressor gráfico Jorge Fernandes.

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Na última terça (18), duas pessoas que estavam indo para o trabalho morreram após serem atingidos em uma tentativa de assalto em uma das saídas da Linha Amarela. Por volta de 5h30, bandidos desceram de um carro e abordaram um casal de amigos que estava em uma moto. Um policial reagiu. Deborah Vilas Boas, de 27 anos, foi atingida quando esperava o transporte. Ela deixou uma bebê de 7 meses. José Carlos Miranda, de 64 anos, estava dentro de um ônibus e também morreu após ser baleado. A polícia identificou 3 dos 4 criminosos. Alexsandro de Andrade Venâncio foi baleado e preso no local. Já Ricardo dos Santos Ferreira, conhecido como “Diretor”, e Carlos Henrique Ferreira de Brito, o “Coroa”, estão foragidos. Segundo a Polícia Militar, as unidades especializadas realizam o trabalho de abordagem de suspeitos em corredores de maior fluxo de veículos, principalmente na Avenida Brasil e na Linha Amarela.

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